A TV Globo não transmitirá a temporada 2021 da Fórmula 1. A emissora carioca ainda negociava com o Liberty Media, grupo proprietário da categoria, mas não chegou a um acordo para renovar os direitos de transmissão. Desta forma, o mais importante grupo de mídia do País não exibirá os GPs pela primeira vez desde 1980.

A desistência das negociações para compra dos direitos de transmissão foi feita pela própria emissora ao blog do jornalista Gabriel Vaquer, do UOL, no início da madrugada desta sexta-feira (5). Apesar disso, a Globo afirma que seguirá mostrando informações da mais importante categoria do esporte a motor mundial em sua programação.

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“A Globo manteve negociações constantes com a FOM/Liberty Media sobre a renovação dos direitos da F1, sempre considerando a nova realidade mundial dos direitos esportivos. Infelizmente não houve acordo. A Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas plataformas para manter o fã do esporte informado sobre tudo o que acontece no mundo do automobilismo”, disse a emissora carioca no comunicado.

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Ainda de acordo com o jornalista, a F1 não deverá ficar de fora da TV aberta no Brasil. A Band se mexeu nos bastidores nas últimas semanas e negocia com o Liberty Media para fechar um contrato de transmissão. Antes, o canal paulistano chegou a consultar a dona da categoria, mas se assustou com os valores pedidos e deixou a mesa de negociações, voltando agora. Não se sabe se o acordo incluirá o BandSports, canal por assinatura do Grupo Bandeirantes.

A Band transmitiu apenas uma temporada completa da Fórmula 1, em 1980, quando a Globo sublicenciou os direitos da categoria para o canal do bairro do Morumbi. Na época, as corridas foram narradas por um jovem Galvão Bueno, que relatou a primeira vitória da carreira de Nelson Piquet, que viria a se tornar tricampeão do mundo anos mais tarde.

Sem contar com a Globo, a categoria poderá implantar, sem problemas, o F1 TV Pro, aplicativo que exibe as corridas ao vivo, além de disponibilizar, na íntegra, vídeos de GPs antigos completos, mediante assinatura. O Liberty Media exigia a implantação deste aplicativo no Brasil, enquanto o grupo da família Marinho desejava manter a exclusividade.