*com Luiz Felipe Chaguri

O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, além de ser uma corrida de carros, também é usado como uma plataforma de inclusão. Nesta quinta-feira (2), cem mulheres foram diplomadas no Autódromo de Interlagos como mecânicas, em cerimônia organizada pela Escola do Mecânico e que contou com a participação de representantes da etapa brasileira do campeonato mundial.

“É um prazer a Escola do Mecânico ser convidada para a F1 para poder formar mulheres que estão em vulnerabilidade social, com o objetivo central de gerar mais emprego e renda. Eu acredito na inclusão de mulheres nesse segmento, e esse é um movimento que tem ocorrido com bastante força no setor automotivo. E esse é um papel fundamental das companhias e da escola”, disse Sandra Nalli, fundadora da Escola do Mecânico.

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Atualmente no ambiente do esporte a motor, nota-se o aumento da participação feminina, seja nas pistas, como pilotas, sejam nas mais variadas funções de engenharia ou mecânica. Uma prova disso é o movimento “Girls Like Racing”, que tem levado mulheres para conhecer o ambiente da Stock Car ao longo do ano, oferecendo palestras e visitar às etapas. Promotor do GP de São Paulo, Alan Adler parabenizou as mulheres diplomadas em Interlagos.

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“Quero parabenizar professores e alunas. É bonito e impactante olhar esse projeto e olhar para a frente. Minha mensagem é para sonhar alto, pois um dia vocês podem estar em um pit na F1, ter uma oficina. Sonhar é fundamental e isso traz uma energia que a gente fica mentalizando. A gente está orgulhoso mesmo fazendo um papel pequeno, mas importante. Acreditamos na inclusão, é importante para gente e pra F1. Todos trabalham por um mundo mais equalitário”, disse Adler.

Na pista, Interlagos começa a receber os carros da Fórmula 1 a partir desta sexta-feira, quando ocorrem o único treino livre e a classificação. O GP de São Paulo está marcado para 14h de domingo.

RACING acompanha o GP de São Paulo de F1 in loco com Leonardo Marson.