por Pedro Krug
A FIA deverá aprovar apenas a proposta da Andretti Global para uma possível entrada no grid da Fórmula 1. O anúncio ocorreu nesta sexta-feira (22), e mantém a equipe capitaneada por Michael Andretti com uma chance de integrar a mais importante categoria do esporte a motor mundial em um futuro próximo. Outras três candidaturas, de LKYSUNZ, Hitech e Carlin, foram rejeitadas. As informações são do site Motorsport-Total.com.
A Andretti fez barulho no ano passado ao anunciar o interesse em ter uma operação na F1, tendo a Cadillac como parceira. As outras dez equipes do grid, porém, não veem com bons olhos a possível entrada da equipe americana, que já atua em campeonatos como a Indy e a Fórmula E, onde é a atual campeã, por conta de uma divisão na fatia do dinheiro da categoria.
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Além disso, Stefano Domenicali, diretor executivo da F1, enfatizou algumas vezes sobre uma nova equipe no grid da categoria máxima do esporte a motor mundial não ser necessária, exceção feita ao fato deste novo time trazer “valores adicionais” à categoria.
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Para ter a candidatura aprovada para integrar a F1, as equipes devem provar que possuem recursos financeiros suficientes para se manter na categoria. Mais do que isso, há a necessidade de se apresentar um plano sobre como o projeto será sustentável e capaz de neutralizar as emissões de CO², além de conseguir um impacto social positivo. Junto a tudo isso, é necessário pagar uma taxa de US$ 200 milhões.
Segundo a Motorsport-Total.com, a Hitech e a Carlin, times que atuam na Fórmula 2, e a LKYSUNZ não enviaram informações suficientes para uma avaliação positiva. A publicação informa, porém, de que não houve confirmação da entidade máxima do automobilismo mundial sobre quais foram os dados não confirmados pelos times.
A LKYSUNZ revelou, ainda nesta sexta-feira, estar disposta a pagar uma taxa de até US$ 600 milhões. “Ainda estamos em diálogo com a FIA, mas não posso entrar em detalhes por estarmos vinculados ao ‘Acordo de Não Divulgação’, que aceitamos”, diz Benjamin Durant, CEO da startup asiática que ainda tenta entrar na F1.
Por outro lado, a Andretti tem planos de montar uma fábrica nos Estados Unidos, com uma estrutura em um espaço de 575 mil metros quadrados. Isso geraria 500 empregos a partir de 2026.
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