Emerson Fittipaldi pretende entrar na vida política. O ex-piloto vai concorrer a uma vaga no Senado da Itália pelo partido Fratelli d’Italia, de extrema direita e liderado por Giorgia Meloni, que já fez elogios a Benito Mussolini, ditador fascista que governou o país na década de 1940. O anúncio da candidatura foi feito nesta segunda-feira (15).
Fittipaldi foi convencido a disputar uma vaga no senado italiano na última quinta-feira, após longa conversa por telefone com Giorgia, que tenta se tornar a primeira mulher eleita ao cargo de primeira-ministra. As eleições serão realizadas no próximo mês de setembro.
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Emerson tem cidadania italiana por conta do pai, Wilson Fittipaldi, que apesar de nascido no Brasil, contava com o passaporte da Itália por conta dos pais. O lado italiano da família vem da cidade de Trecchina, localidade com pouco mais de 2.500 habitantes.
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Além de tentar uma vaga no senado italiano, o ex-piloto vai apoiar ainda a reeleição de Luiz Roberto Lorenzatto a Câmara. O político que terá o suporte de Fittipaldi integra os quadros de outro partido de direita, a Liga Nord (Liga do Norte, em italiano).
De acordo com o jornal italiano Il Giornale, a decisão de Emerson em se candidatar ao senado italiano conta com o apoio do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Durante a eleição de 2018, o ex-piloto prestou apoio ao agora candidato a reeleição.
“Estou muito feliz em concorrer ao Senado Italiano por meio das eleições parlamentares de setembro. Já tenho várias propostas desenhadas e todas elas têm como objetivo promover ações ligadas aos brasileiros em terras italianas, tanto ligadas à cultura quanto ao esporte. Espero ter o apoio dos cidadãos ítalo-brasileiros e dos meus queridos amigos da América do Sul”, diz Fittipaldi.
Nos últimos anos, o nome de Emerson Fittipaldi tem sido noticiado por conta de problemas financeiros vividos pelo ex-piloto. No último caso, a empresa Sax Logística de Show e Eventos conseguiu na justiça, em junho, a penhora de itens como troféus e carros do piloto, como o carro de 1976 da Escuderia Fittipaldi, única equipe brasileira a correr na Fórmula 1.
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