Nesta quinta-feira (12), Bernie Ecclestone, ex-chefe da Fórmula 1, se declarou culpado em uma acusação de fraude fiscal por não declarar mais de 400 milhões de libras, o equivalente a R$ 2,47 bilhões, na cotação atual, em ativos mantidos em Singapura. A sentença final ainda não foi declarada.

Ecclestone, inicialmente, se declarou inocente das acusações em agosto de 2022, mas o ex-dirigente mudou sua versão em uma nova audiência realizada no tribunal de Londres. A manobra evita que um julgamento marcado para o próximo dia 16 de novembro ocorra. A condenação será anunciada em breve.

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A acusação do fisco do Reino Unido foi autorizada pelo Serviço de Procuradoria da Coroa Britânica. O período investigado foi entre 2013 e 2016. “Ecclestone não foi totalmente claro sobre como a propriedade das contas foi estruturada”, disse Richard Wright KC, promotor do caso.

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“Ele reconhece que errou ao responder às perguntas porque corria o risco de o fisco britânico não continuar a investigação sobre seus assuntos. Ele agora aceita que alguns impostos sejam em relação a esses assuntos”, completou o promotor.

Bernie Ecclestone comandou a Fórmula 1 por mais de 40 anos, até o início de 2017, quando o Liberty Media passou a administrar a categoria. O inglês ainda foi chefe da equipe Brabham.