A Stock Light aboliu a parada dos boxes em suas corridas após o acidente ocorrido na etapa de Campo Grande (MS), realizada no último mês de agosto. Na ocasião, mecânicos foram atropelados na rodada de paradas obrigatórias após Gabriel Lusquiños, que chegava para fazer seu pit stop, tocar o carro de Erik Mayrink, que perdeu o controle, atingindo os profissionais da equipe Motortech.
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Mecânicos são atropelados em etapa da Stock Light
A decisão de extinguir as paradas obrigatórias se deu em comum acordo entre a Vicar, empresa promotora da Stock Light, e da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Ambas alegam que o aumento no grid da categoria, superior a 20 carros por etapa, e o pouco espaço para paradas em alguns autódromos diminuíam a segurança dos pilotos e mecânicos.
“Elaboramos o regulamento pensando na preparação para os jovens talentos que desejam ingressar na Stock Car, por isso era um sistema semelhante, com paradas de box. Entretanto, o alto número de carros no grid, com pilotos disputando ponto a ponto pela chance de estar na Stock Car no próximo ano, nos fez repensar o formato, junto do fato de que alguns autódromos não comportam esta quantidade de carros utilizando as baias de pit stop ao mesmo tempo”, diz Rodrigo Mathias, CEO da Stock Car.
“O espaço entre os boxes é reduzido, deixando pouca margem de manobra para os pilotos e aumentando o risco de acidentes. Optamos por neutralizar este fator”, completou o dirigente da Vicar.
A próxima etapa da Stock Light acontece neste final de semana em Mogi Guaçu, no interior paulista.
Foto: Fernanda Freixosa
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