Marcus Ericsson venceu neste domingo (8) um acidentado Grande Prêmio de Nashville, 11ª etapa da temporada 2021 da Indy, disputada no circuito montado nas ruas da cidade americana. O piloto da Chip Ganassi decolou com seu carro no início da prova, ao acertar o carro de Sébastien Bourdais, mas se recuperou, segurou Colton Herta, que dominou o final de semana, mas bateu nas voltas finais e seguiu para vencer pela segunda vez no ano.

A segunda posição ficou com Scott Dixon, que completou o 1-2 da Chip Ganassi. James Hinchcliffe, da Andretti Autosport, cruzou a linha de chegada na terceira posição, sendo seguido por Ryan Hunter-Reay, seu companheiro de equipe. O grupo dos cinco primeiros foi completado por Graham Rahal, com um carro preparado pela RLL.

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Ed Jones, com um equipamento da Dale Coyne, fechou a prova com o sexto lugar, sendo seguido por Álex Palou, sétimo com o terceiro carro da Chip Ganassi. Felix Rosenqvist, da McLaren, foi o oitavo, enquanto Helio Castroneves, que voltou ao grid neste final de semana com a Meyer Shank, foi o nono. Josef Newgarden, da Penske, fechou o top-10.

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A prova foi das mais acidentadas, contando com nada menos do que nove bandeiras amarelas, entre eles a decolagem de Ericsson. Além disso, o GP de Nashville contou com duas bandeiras vermelhas. Uma em um engavetamento na volta 20ª volta, e depois outra, quando Herta bateu quando restavam cinco giros para o final.

A temporada da Indy terá prosseguimento já no próximo sábado, com a disputa da etapa de Indianápolis, marcada para o circuito misto do Indianápolis Motor Speedway.

Confira como foi a corrida

A corrida começou com Colton Herta manteve a primeira posição, enquanto Alexander Rossi superou Scott Dixon nos metros iniciais para tomar a segunda posição. Romain Grosjean passou por Felix Rosenqvist e assumiu a quarta posição. Mais atrás, Helio Castroneves caiu da 15ª para a 18ª posição no giro inicial.

Na segunda volta, o carro de Dalton Kellett viu o carro apagar, causando a primeira bandeira amarela da prova. Na volta 4, Jimmie Johnson foi aos boxes para realizar a troca da asa dianteira. A relargada veio na quinta volta com Marcus Ericsson, no pelotão de trás, decolou ao acertar Sébastien Bourdais. O Safety Car voltou à pista.

Após uma passagem nos boxes, o sueco da Chip Ganassi conseguiu retornar à prova, o que não aconteceu com Bourdais, que deixou a corrida. A relargada ocorreu na décima volta, com Herta rapidamente abrindo vantagem sobre Rossi, seu companheiro de equipe. Dixon, Grosjean e Rosenqvist completavam o top-5, enquanto Castroneves vinha em 16º.

Herta alcançou 2s5 de frente para Rossi na volta 14. Mais atrás, Castroneves passou a ser pressionado por Takuma Sato, em disputa valendo a 16ª posição. A ultrapassagem duas voltas depois, mesmo momento em que Scott McLaughlin rodou na curva 4 após um toque de Ed Jones, e provocou a terceira bandeira amarela da prova.

Alguns pilotos fizeram a parada nos boxes, caso de Castroneves, que retornou à pista na 23ª posição. A prova recomeçou na volta 20, com Will Power tentando uma ultrapassagem sobre Simon Pagenaud, com o francês parando no muro. Atrás do piloto da Penske, muitos outros pilotos bateram ou pararam na pista, gerando um engavetamento. A bandeira amarela foi acionada, com a bandeira vermelha paralisando a corrida logo depois.

Durante o período da bandeira vermelha, Jimmie Johnson, um dos envolvidos no acidente, abandonou a disputa. Após pouco mais de 20 minutos, a corrida foi retomada em Nashville, ainda sob bandeira amarela. A relargada recomeçou na volta 24, com Herta abrindo vantagem enquanto Rossi segurava Dixon e Grosjean.

Pouco após a relargada os cinco primeiros voltaram a ficar distantes, o que impedia uma disputa mais efetiva por posições. Na volta 28, Rinus VeeKay escapou da pista, mas voltou ao traçado por meios próprios. A corrida chegou à volta número 30 com Herta abrindo seis segundos de frente em relação a Rossi, que também não era ameaçado por Dixon.

A corrida voltou a ser neutralizada na volta 31, após VeeKay parar no muro. Os líderes, então, aproveitaram para fazer a parada nos boxes. Após as paradas, Ericsson tomou a liderança, seguido por Hunter-Reay, Hinchcliffe e Herta. Castroneves avançou para o 11º posto. O americano da Andretti, que liderou a prova inteira até o momento, reclamou ser o líder, o que não foi aceito pela direção de prova.

A relargada veio na volta 37, com Herta abrindo caminho ao superar Hinchcliffe, que também foi ultrapassado por Rossi, despencando para a quinta colocação. No giro seguinte, foi a vez do piloto do carro número 26 passar por Hunter-Reay, tomando o segundo lugar. No 41º giro, Will Power acertou McLaughlin, que bateu. Kellett também parou no muro, e o Safety Car voltou à pista.

Com a abertura dos boxes, Ericsson, Hunter-Reay, Hinchcliffe, Rossi e Dixon foram aos boxes, bem como Castroneves. Destes, o neozelandês não trocou pneus. Herta voltou à liderança, seguido por Newgarden, Conor Daly, Jack Harvey e Grosjean. Outro que foi aos boxes foi Pato O’Ward, na volta 50.

A bandeira verde foi acionada na abertura da volta 51 com Dixon e Hunter-Reay batalhando pela nona posição. Pouco depois, O’Ward e Rossi se estranharam, parando na pista. O mexicano ficou parado na pista e deixou o carro apagar, causando a sétima entrada do Safety Car. Herta foi aos boxes na volta 53, sendo seguido por Newgarden e Daly.

A prova recomeçou no giro 54, com Herta passando por Cody Ware para tomar a sétima posição. Na passagem seguinte, o piloto da Dale Coyne acertou o muro e causou uma nova bandeira amarela. Grosjean, que relargou na liderança, aproveitou para visitar os boxes, e Ericsson tomou a liderança, sendo seguido por Dixon e Hinchcliffe.

O novo recomeço da prova veio na volta 58, com Herta passando Rosenqvist para assumir o quinto lugar. Na volta seguinte, o piloto da Andretti passou por Hunter-Reay, seu companheiro de equipe, avançando para o quarto posto. No giro 60, Herta superou Hinchcliffe, tomando o terceiro lugar. O dono do carro número 26 passou a atacar Dixon, enquanto Ericsson seguia na ponta.

Herta passou por Dixon quando restavam 19 voltas para o final. O piloto da Andretti, então, se aproximou rapidamente de Ericsson, mas viu o líder da prova impedir uma tentativa de ultrapassagem. Mais do que isso, o sueco da Ganassi conseguia abrir uma frente de sete décimos restando 15 voltas para o final da prova.

Simon Pagenaud teve a suspensão traseira danificada após um toque de Romain Grosjean. Depois, Herta tentou a ultrapassagem sobre Ericsson, mas quase parou no muro, permitindo que o sueco abrisse dois segundos de frente. Mais atrás, Castroneves era pressionado por Newgarden, mas conseguia defender a décima posição.

Restando cinco voltas para o final, Herta acertou o muro e causou a nona bandeira amarela da corrida. Na passagem seguinte, a direção de prova acionou novamente a bandeira vermelha. Pouco depois, a prova foi retomada com Ericsson na liderança, seguido por Dixon, Hinchcliffe, Hunter-Reay e Rahal. Castroneves aparecia em nono.

A última relargada veio com duas voltas para o final, mas Ericsson conseguiu se manter na frente para vencer pela segunda vez no ano.