Poucos pilotos mostraram um domínio tão grande em uma categoria em 2020 quanto António Félix da Costa na Fórmula E. O português, que já tinha mostrado bons desempenhos defendendo a BMW Andretti, disputou a temporada 2019/2020 pela DS Techeetah, a mais forte equipe do campeonato, e demonstrou um desempenho soberano para ser campeão pela primeira vez.

Verdade seja dita, Félix da Costa não começou bem a temporada. Nas corridas em Ad-Diriyah, na Arábia Saudita, disputadas ainda em 2019, o português teve um décimo e um 14º lugares. Em Santiago, porém, o piloto mostrou a que veio: depois de largar no fim do grid, escalou o pelotão, chegou a liderar a prova no Chile, mas foi superado por Maximilian Günther na volta final, chegando em segundo.

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Após um novo segundo lugar na Cidade do México, o piloto da DS Techeetah venceu pela primeira vez na temporada em Marrakesh, tomando a liderança do campeonato. A Fórmula E, porém, sofreu com a parada forçada pela pandemia de Covid-19. Após algumas semanas, a categoria anunciou uma rodada sêxtupla em Berlim que prometia muito equilíbrio. Porém, Félix da Costa sobrou.

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Na primeira rodada dupla, o português venceu as duas corridas e disparou na liderança do campeonato. Um quarto lugar na terceira prova do festival na capital alemã encaminhou a conquista do título, que veio com um segundo lugar na quarta prova. Sem a responsabilidade de conquistar mais resultados, Félix da Costa abandonou a quinta corrida, e foi nono no encerramento do campeonato.

O título coroou a carreira do português, que esteve muito próximo de alcançar a Fórmula 1, alguns anos atrás. O lusitano passou pelo DTM e por campeonatos de endurance até chegar ao campeonato dos carros elétricos, onde está desde a primeira temporada. Félix da Costa seguirá na DS Techeetah em 2021, formando a mais forte dupla do campeonato ao lado de Jean-Eric Vergne.