Max Verstappen venceu neste domingo (2) o Grande Prêmio da Austrália, terceira etapa da temporada 2023 da Fórmula 1. O piloto da Red Bull chegou a cair para terceiro na largada, mas tomou a liderança de volta na 12ª das 58 voltas ao passar por Lewis Hamilton, e sobreviveu a uma relargada na penúltima volta para vencer pela segunda vez no ano.

A segunda posição ficou com Lewis Hamilton, piloto da Mercedes que chegou a liderar algumas voltas no início da prova. O pódio foi completado por Fernando Alonso, piloto da Aston Martin. Lance Stroll, com o outro carro da Aston Martin, foi o quarto, beneficiado por uma punição contra Carlos Sainz, da Ferrari, que causou uma rodada de Alonso na relargada da volta 57.

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Sergio Pérez, que largou da 20ª posição, terminou a corrida com a quinta colocação com a Red Bull, sendo seguido por Lando Norris, sexto com a McLaren. Nico Hülkenberg, da Haas, foi o sétimo, seguido por Oscar Piastri, companheiro de Norris. GuanYu Zhou, da Alfa Romeo, e Yuki Tsunoda, da AlphaTauri, completaram o top-10.

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A corrida teve três bandeiras vermelhas. A primeira foi causada por Alexander Albon. O tailandês perdeu o controle da Williams na curva 6, atingindo com força o muro, e quase sendo atingido por Nico Hülkenberg, da Haas. Depois, na volta 54, Kevin Magnussen bateu com a Haas, parando na pista. Primeiro, o Safety Car foi acionado, com a bandeira vermelha entrando na sequência.

A última ocorreu na penúltima volta, com um acidente múltiplo na relargada da prova. Fernando Alonso, que vinha em terceiro, rodou ao receber um toque de Sainz, enquanto Sergio Pérez escapou da pista junto de Esteban Ocon, que voltou à pista e atingiu Pierre Gasly. Nyck de Vries também se envolveu no acidente após toque com Logan Sargeant. A prova foi interrompida de novo, e encerrada em bandeira amarela com os pilotos partindo na ordem da volta 56, sem contar os pilotos que abandonaram a disputa.

A Fórmula 1 retoma a temporada 2023 no dia 30 de abril com a disputa do Grande Prêmio do Azerbaijão, corrida marcada para o circuito de Baku.

Confira como foi a corrida

A corrida em Melbourne começou com George Russell passando Max Verstappen para tomar a liderança, enquanto, algumas curvas depois, Lewis Hamilton também passou pelo holandês da Red Bull. Carlos Sainz passou por Fernando Alonso para tomar o quarto lugar, enquanto Charles Leclerc rodou após toque de Lance Stroll, deixando a disputa. O Safety Car foi acionado.

Logo que a bandeira amarela neutralizou a corrida, Esteban Ocon, GuanYu Zhou, Logan Sargeant, Sergio Pérez e Valtteri Bottas foram aos boxes para trocar pneus. A relargada veio na quarta volta com Russell rapidamente abrindo uma pequena vantagem sobre Hamilton, que por sua vez tinha Verstappen próximo e buscando um ataque. Sainz, o quarto, já não acompanhava os rivais.

Com a permissão do DRS, Hamilton passou a se aproximar de Russell, enquanto Verstappen chegava próximo dos dois pilotos da Mercedes na sexta volta. Um giro depois, Alexander Albon bateu com a Williams, causando a segunda entrada do Safety Car na prova. Russell e Sainz pararam nos boxes, colocando pneus duros. Na volta oito, a direção de prova acionou a bandeira vermelha.

A classificação da prova apontava Hamilton na liderança, seguido por Verstappen, Alonso, Stroll e Gasly. Russell retornou à pista na sétima posição, enquanto Sainz aparecia em 11º. Pérez, que largou dos boxes, ocupava a 14ª posição. A paralisação com bandeira vermelha teve duração de 16 minutos em Melbourne com todos os pilotos tendo pneus duros.

Durante o período em bandeira amarela, os carros mais de trás quase pararam, com Kevin Magnussen passando pela brita para não bater. O procedimento em bandeira amarela passou a ser investigado. A prova teve nova largada parada, com Hamilton mantendo a ponta, seguido por Verstappen, Alonso, Gasly e Russell, que ganhou duas posições. Nyck de Vries foi tocado e escapou da pista.

Na 12ª volta, Verstappen abriu ataque sobre Hamilton, tomando a liderança da corrida. Mais do que isso, o holandês abriu dois segundos sobre o rival da Mercedes no complemento da volta. Russell, por sua vez, passou por Gasly na volta 14, retomando a quarta posição. Um giro depois, Sainz deixou Stroll para trás, tomando o sexto lugar.

Pérez buscava escalar o pelotão e vinha na 13ª colocação na 17ª volta. Russell, na volta seguinte, teve uma quebra de motor, sofrendo inclusive um princípio de incêndio, abandonando a disputa. O Safety Car Virtual foi acionado, com a bandeira verde sendo retomada na 19ª volta com Verstappen 2,7 segundos à frente de Hamilton, que passou a ser pressionado por Alonso.

Na volta 20, Pérez abriu ataque sobre Ocon, valendo a 11ª colocação, conseguindo a ultrapassagem no giro seguinte. Na volta 23, o mexicano entrou na zona de pontos ao superar Oscar Piastri, tomando o décimo lugar. Mais na frente, Sainz abriu ataque sobre Gasly, o quarto colocado, enquanto Verstappen voltou a abrir vantagem sobre Hamilton, chegando aos quatro segundos.

Pérez seguiu avançando e, na 23ª passagem, superou Yuki Tsunoda para tomar o nono lugar. Sainz, por sua vez, passou por Gasly para ganhar a quarta posição na volta 25. Atrás, Tsunoda segurava um pelotão com Piastri e Ocon, enquanto Zhou se aproximava dos três. O francês da Alpine passou pelo australiano da McLaren, tomando o 11º lugar.

Na volta seguinte, Ocon entrou no top-10 ao passar Tsunoda, que também acabou superado por Piastri na volta 29. Outro que chegou no japonês da AlphaTauri foi Zhou, enquanto Alonso voltou a se aproximar de Hamilton, cortando a diferença para um segundo na 33ª volta. Ainda em nono, Pérez marcou a volta mais rápida da corrida.

Magnussen passou por Bottas na 35ª volta para tomar a 14ª colocação. O dinamarquês seguiu avançando, passando por Tsunoda e Zhou, ganhando a 12ª posição. Logan Sargeant foi aos boxes para colocar pneus duros, enquanto Hamilton fez a volta mais rápida da corrida na volta 38. No giro seguinte, Gasly, em quinto, se aproximou de Sainz.

Verstappen, que recuperou a volta mais rápida, alcançou os dez segundos de vantagem sobre Hamilton na volta 42. Pérez abriu ataque sobre Norris e tomou a oitava posição na volta 43. Dois giros depois, o mexicano passou por Hülkenberg, passando ao sétimo posto. Alonso, no 47º giro, marcou a volta mais rápida e passou a se aproximar de Hamilton pelo segundo lugar.

Na volta 48, Verstappen cometeu um erro e passeou pela grama, caindo vendo a diferença para Hamilton cair para 7,5 segundos. Norris, mais atrás, passou a atacar Hülkenberg, em disputa valendo a oitava posição. A ultrapassagem veio na volta 52, com o piloto da Haas dando um passeio na brita. No giro seguinte, Magnussen bateu, deixando a disputa com a suspensão quebrada. O Safety Car foi para a pista.

A direção de prova acionou a bandeira vermelha na volta 55, novamente por conta de detritos na pista. A corrida ficou mais 15 minutos paralisada até que os pilotos fossem autorizados a partir para a pista novamente para outro procedimento de largada, mais uma vez, parada. Todos os pilotos partiram para o final da prova com pneus macios.

A relargada veio na volta 57, com Verstappen mantendo a ponta, seguido por Hamilton. Mais atrás, um festival de acidentes ocorreu, com Sainz tocando Alonso, que rodou, Pérez escapando da pista, e as duas Alpines batendo. Stroll e De Vries também se envolveram no acidente. A bandeira vermelha foi acionada novamente.

A corrida chegou a volta 58 com Verstappen na frente, seguido por Hamilton, Sainz, Hulkenberg, Tsunoda, Norris, Piastri, Zhou, Bottas e Pérez entre os dez primeiros. A direção de prova, porém, ordenou que a última volta fosse acionada com Safety Car na frente do pelotão e com os carros na ordem da volta 56, exceção feita aos que bateram. Sainz, porém, foi punido em cinco segundos pelo toque em Alonso.

A corrida terminou com vitória de Verstappen, seguido por Hamilton e Alonso.