Nelson Piquet criticou os artifícios utilizados atualmente pela Fórmula 1 para facilitar ultrapassagens. Em uma live no Instagram realizada pela jornalista Mariana Becker, o tricampeão mundial criticou o uso do DRS, dispositivo que torna a asa traseira móvel, dando mais velocidade ao carro do piloto que está menos de um segundo distante de um adversário, para disputas de posição, algo que não existia em sua época.
“Os carros hoje estão, não digo mais fáceis, mas esse negócio de você recolher a asa e andar 500 km/h mais rápido na reta para ultrapassar o cara da frente, acho que perdeu muita graça. Hoje pode ser que o carro não consiga chegar muito perto, pois perde um pouco de aerodinâmica, mas é ridículo isso de você vir atrás, arrear a asa, e passar de passagem”, disse Piquet.
Você conhece o canal da RACING no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga a RACING também no Instagram!
“Onde vai a habilidade do piloto em entrar no vácuo e aproveitar tudo isso? Não tem! Sei lá, a graça de tudo era essa, programar, entrar na reta na hora certa, pegar o vácuo, sair. Hoje não tem mais isso. Pro piloto, perdeu muito isso”, criticou o tricampeão mundial, revelando que, depois das mortes de Charlie Whiting e de Niki Lauda, deixou de frequentar o paddock da categoria.
LEIA MAIS:
Piquet relembra ultrapassagem sobre Senna na Hungria
Nelson Piquet: “Meu automobilismo acabou em Ímola, em 1987”
“Não vou mais na Fórmula 1 porque eu perdi meus dois melhores amigos que eu tinha, o Charlie Whiting, que foi meu mecânico por sete anos na Brabham, e o outro o [Niki] Lauda, que correu junto comigo, e viramos amigos. Os dois faleceram, infelizmente, e eu realmente perdi o interesse”, completou Piquet.
Deixe seu Comentário