A Mercedes, através de seu time de unidade de potência, em conjunto com engenheiros da University College of Londres, desenvolveu um respirador para pessoas infectadas com o coronavírus fora das Unidades de Terapia Intensivas (UTIs). O aparelho, chamado Pressão Positiva Contínua de Vias Aéreas (CPAP, na sigla em inglês), já tem sido usados em países como China e Itália.
De acordo com a instituição educacional, 50% das pessoas que utilizaram os CPAPs não precisaram usar respiradores mais invasivos. A Inglaterra tem sofrido com a falta de equipamentos para as pessoas que estão com coronavírus, e o projeto entre a University College of Londres e a Mercedes, apresentado na última quarta-feira, foi desenvolvido em apenas 100 horas.
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Tão logo foi produzido, o CPAP foi aprovado para uso pela Agência Reguladora de Remédios e Produtos de Cuidados com a Saúde. Um total de cem unidades serão usadas no hospital da universidade antes de o equipamento ser distribuído pelo país. O auxílio da Mercedes foi possível após o início do “Projeto Pitlane”, em que as equipes baseadas na Inglaterra passaram a buscar soluções para auxiliar os serviços de saúde.
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“A comunidade da F1 mostrou teve uma resposta impressionante à chamada por ajuda, se juntando no ‘Projeto Pitlane’ para ajudar coletivamente o país nesse momento de necessidade em diversos projetos. Estamos orgulhosos de termos colocados nossos recursos à disposição da UC para produzir o CPAP com a maior qualidade possível no menor tempo”, disse Andy Cowell, chefe da divisão de motores da Mercedes.
“Dada a necessidade urgente, estamos muito felizes de conseguir reduzir um processo que levaria anos para apenas dias. Após o direcionamento, trabalhamos direto todos os dias, desmontando e analisando um aparelho. Usando simuladores de computador, melhoramos ainda mais o equipamento para criar uma versão ideal para produção em massa”, disse Tim Baker, professor de engenharia mecânica da UC.
“Nós tivemos o privilégio de contar com a capacidade da Fórmula 1 – uma colaboração que foi possível pela proximidade entre o departamento de Engenharia Mecânica da UC e a divisão de motores da Mercedes”, completou o docente da universidade localizada na capital inglesa.
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