A McLaren confirmou na manhã deste sábado (28) que trocará de fornecedora de motor para a temporada 2021 da Fórmula 1. O time, deixará de contar com as unidades de força da Renault e passará a contar com motores Mercedes, reeditando uma parceria de muito sucesso com a fabricante alemã, que durou entre 1995 e 2014, que rendeu quatro títulos mundiais, três de pilotos – dois com Mika Häkkinen e um com Lewis Hamilton, e um de construtores.

Atual quarta colocada no Mundial de Construtores, a McLaren busca voltar aos tempos de vitórias. Para isso, de acordo com Zak Brown, chefe do time de Woking, buscar uma nova parceria com a Mercedes é importante para mostrar aos fãs e parceiros da equipe que os ingleses estão comprometidos com a meta de voltar ao pelotão da frente nas próximas temporadas.

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“Este acordo é um importante passo em nosso plano de longo prazo para retorno ao sucesso na F1. A Mercedes é a referência como equipe e unidade de força, então é natural nós procurarmos assegurar uma parceria com eles para a próxima fase de nossa jornada. Este anúncio reflete a confiança de nossos acionistas e é uma mensagem importante par nossos investidores, nossa equipe, parceiro e fãs de que estamos comprometidos no retorno da McLaren ao pelotão da frente”, disse Brown.

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Estamos orgulhosos por dar as boas-vindas de volta à McLaren na família Mercedes-Benz com este novo acordo para unidades de força. Embora as duas marcas compartilhem uma história de prestígio, este novo acordo é inteiramente sobre um olhar para o futuro e o início de uma nova era dos acordos para unidades de força para os próximos anos.

O acordo da McLaren com a Renault foi assinado após o encerramento precoce do contrato com a Honda, e será cumprido integralmente, já que, para 2020, o time seguirá usando as unidades de força francesas. Ainda no comunicado emitido nesta manhã, McLaren e Renault alegam “ambições diferentes” para optar por não seguir com a parceria.

“A Renault foi fundamental para nosso plano de recuperação na Fórmula 1 e um parceiro fantástico para a McLaren. Apesar do foco compreensível na equipe de fábrica, a Renault sempre foi justa, consistente e transparente na relação”, disse Zak Brown, chefe da McLaren, que aproveitou para agradecer o trabalho feito pelos franceses desde o início da parceria, em 2018.

“Agradecemos a todos da equipe de Viry pelo serviço excelente fornecido à McLaren ao longo dos últimos dois anos. Claro, entramos no ano final da nossa relação em 2020 e estamos focados em continuar nosso desafio de diminuir a distância em relação ao pelotão dianteiro”, seguiu o dirigente de McLaren, que teve a parceria elogiada também por Cyril Abiteboul, diretor da Renault.

“Desde o começo da parceria, a McLaren foi de nono para quarto no Mundial de Construtores. Podemos, assim, considerar essa uma parceria de muito sucesso. Entretanto, ao analisar os termos além do contrato atual, que termina ao fim de 2020, ficou claro que Renault e McLaren estão com ambições diferentes para o futuro”, comentou Abiteboul.