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McLaren admite produzir próprio motor a partir de 2021

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  • Publicado: 08/09/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:51
  • Por: Leonardo Marson
McLaren tem sofrido com as unidades de força da Honda, e negocia para ter motores Renault em 2018. (Foto: McLaren)

A McLaren admitiu nesta sexta-feira (8) considerar a construção de seus próprios motores para a Fórmula 1 a partir de 2021, ano em que o regulamento para propulsores será alterado. Para isso, porém, a fabricante de Woking espera que os custos sejam muito mais baixos em relação as atuais unidades de força.

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Os ingleses utilizam pelo terceiro ano seguido motores produzidos pela Honda, mas negociam com a Renault para contar com os propulsores franceses a partir do próximo ano. Contar com motores próprios, porém, é uma hipótese levantada por Zak Brown, diretor executivo da McLaren, durante o Grande Prêmio da Itália, disputado no último domingo.

“Estamos interessados em ver qual será a nova fórmula do motor em 2021 – e nós consideramos produzir nosso próprio motor, ou se outras pessoas entrarão sob novas regras. Então, temos que nos concentrar nos próximos três anos e, assim que conseguimos isso, então, sim, claro, temos que olhar”, comentou Brown.

“Eu acho que o cenário da Fórmula 1 mudará de maneira muito positiva a partir de 2021, 1, com limites de orçamento, redistribuição de receita e novas regras de motor. Por isso, é um pouco difícil tomar decisões sobre 2021 com tantas coisas para mudar”, seguiu o dirigente, que admite precisar saber com antecedência como serão os novos motores para tentar desenvolver um.

“Para fazermos nossos próprios motores, coisa que nunca fizemos antes, exigiria um bom tempo de entrega e algumas boas despesas de capital. Consideramos faze-los, apenas precisamos entender a plataforma, quais serão as regras, e quanto isso custará”, explicou Brown, que não pretende gastar uma fortuna para produzir a própria unidade de força.

“Certamente não estamos em posição de gastar milhões que precisa agora para desenvolver motores, então eles terão que mudar a fórmula do motor para que seja algo que economicamente seria viável para nós”, explicou o representante da equipe de Woking, que acredita porém que um motor independente possa ser a solução para a Fórmula 1.

“Somos a favor de existir um motor independente, competitivo, não apenas um que componha números. Os fabricantes são ótimos, abraço-os completamente. Mas seria saudável para o esporte, como já foi no passado, ter um mecanismo independente que as equipes possam usar se eles escolherem ser um motor competitivo. Essa é a chave”, explicou.

“Da última vez que a Cosworth esteve na Fórmula 1, até o final eles não eram competitivos. Então não funciona para ter um motor independente se não é algo com o qual você pode ganhar corridas”, completou.

Foto: McLaren

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