Última colocada no Mundial de Construtores da Fórmula 1, a Sauber espera ter um desempenho superior no campeonato do ano que vem. O time, que trocou sua chefia durante a temporada, garante que terá um carro bastante diferente em 2018 comparado com o utilizado neste ano por Marcus Ericsson e Pascal Wehrlein.

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Desde que Frédéric Vasseur assumiu o posto de chefe de equipe no lugar de Monisha Kaltenborn, o time desfez o acordo de fornecimento de unidades de força que teria com a Honda e renovou seu vínculo com a Ferrari, que cederá motores atualizados no ano que vem. O time de Hinwil pode fechar ainda um acordo semelhante ao que a fábrica de Maranello possui com a Haas.

“É um carro completamente novo que já está no túnel de vento. Eu acho que estamos fazendo um trabalho decente. Ainda estamos discutindo os parâmetros da colaboração da Ferrari, mas provavelmente será menos de 20%”, disse Vasseur.

“O carro atual é de 2016, e para tentar e transferir para o de 2018… Teremos que começar do zero. É também a razão pela qual o carro está há muito tempo no túnel de vento. A imagem global do carro será completamente diferente”, seguiu o chefe da equipe suíça.

O novo carro da Sauber é o primeiro liderado por Jorg Zander diretor-técnico da equipe. Vasseur, porém, acredita que mesmo tendo um desempenho melhor em relação a este ano, terá dificuldades para ingressar no grupo do meio do pelotão.

“É sempre difícil ter um alvo, porque dependerá das outras equipes do grid. Será difícil voltar ao meio do grid. É um passo e não há grandes mudanças no regulamento para o próximo ano. Todas as outras equipes terão um melhor retorno do que nós”, comentou o chefe da Sauber.

“Para mim, o maior desafio será aumentar o tamanho da empresa, aumentar o desempenho de cada departamento. Se pudermos fazer isso, melhoraremos no grid. O grupo na nossa frente está muito próximo”, completou Vasseur.

Foto: Sauber