Lewis Hamilton se manifestou nesta quinta-feira (29) contra uma lei na Hungria, país que recebe mais uma etapa da Fórmula 1 neste final de semana, que acaba com menções a LGBTs na educação infantil. O governo do primeiro-ministro Viktor Orbán organizará um referendo com a população húngara sobre o assunto.

“Para todos dessa linda Hungria. Além do GP desse final de semana, eu gostaria de compartilhar meu apoio a todos os afetados pela lei anti-LGBTQIA+. Isso é inaceitável, covarde e um equívoco alguém no poder sugerir uma lei assim. Todos merecem a liberdade para ser o que são, não importando quem amam ou como se identificam”, disse Hamilton, através do Instagram.

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“Eu insisto para que os húngaros votem para proteger os direitos LGBTQIA+ no referendo que irá acontecer, eles precisam de apoio mais do que nunca. Mostrem amor pelo próximo, pois o amor sempre vencerá”, completou o heptacampeão do mundo, que está na vice-liderança do campeonato desta temporada.

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Líder de extrema-direita, Orbán é primeiro-ministro da Hungria desde 2010, e diz defender os valores cristãos tradicionais do liberalismo ocidental. Desde então, o político faz campanha contra pessoas da comunidade LGBTQIA+. Neste mês, entrou em vigor no país uma lei que proíbe materiais que possivelmente promovam mudanças de gênero e homossexualidade.

A União Europeia, através de uma comissão, passou a fazer pressão sobre o governo húngaro, que então lançou o referendo. Um possível financiamento da UE para Budapeste pode não ser aprovado caso a lei anti-LGBTQIA+ siga em vigor.