Lawrence Stroll, dono da Racing Point, quer ver a equipe entre as maiores da Fórmula 1 após a reformulação do regulamento, prevista para acontecer em 2021. O empresário, pai de Lance Stroll, liderou um consórcio para comprar a Force India em 2018, aproveitando-se do período de recuperação judicial em que a equipe passou, passando a operá-la a partir do Grande Prêmio da Bélgica.
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“A curto prazo, queremos continuar lutando onde estamos. A médio prazo, queremos tentar lutar pelo terceiro lugar em vez do quarto. A longo prazo, quando todas as regras mudarem, esperamos ser um dos maiores times do paddock”, disse o proprietário da Racing Point, em entrevista para o site oficial da Fórmula 1.
Lawrence foi criticado por comprar a Force India por conta de um possível favorecimento a Lance, que sofreu com um carro ruim da Williams no ano passado. A ida do canadense para o time faz com que Esteban Ocon, protegido da Mercedes, ficasse sem lugar no grid. O empresário, porém, garante que nunca pensou em comprar um time na Fórmula 1.
“Olhei para isso como uma oportunidade de negócio, acoplando isso com as conversas com a F1 para entender sua visão a partir de 2021 – que é algum tipo de limite orçamentário e algum tipo de melhor distribuição de receita para as equipes menores. Isso faz muito sentido comercial para uma empresa como esta, já que este é o modelo de direção mais próximo de onde o futuro irá”, disse Lawrence.
“Eu estou no esporte há 30 anos. Há apenas dez equipes, e se você olhar para o valor da franquia, seja NFL, rugby ou futebol inglês, o valor de um ativo como esse, tratado adequadamente, é valorizado significativamente. Eu acho que a mesma coisa vai acontecer aqui”, explicou o empresário.
Para a próxima temporada, a Racing Point terá, além de Stroll, Sergio Pérez. Otmar Szafnauer segue como chefe de equipe, enquanto Andrew Green será o diretor técnico.
Foto: Force India
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