A atual Aston Martin iniciou seus trabalhos na Fórmula 1 em 2021. Porém, a história de como a equipe chegou até aqui parte de 30 anos antes, em 1991, com a Jordan e passa por mais quatro transformações ao longo das décadas. Conheça mais sobre o DNA da Aston Martin na Fórmula 1.
No início dos anos 1990, Eddie Jordan decidiu criar sua própria equipe de Fórmula 1. Nascia não só um time, mas também uma lenda: Michael Schumacher, que fez sua primeira corrida no GP da Bélgica de 1991 com a equipe.
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Apesar da estreia satisfatória, a segunda temporada foi decepcionante: a equipe conquistou apenas um ponto. O ano seguinte também não foi dos melhores, com apenas três pontos obtidos. De 1994 até 1998, a Jordan passou a se manter no top-6 do campeonato, recebendo nomes como Rubens Barrichello, Giancarlo Fisichella, Ralf Schumacher, Eddie Irvine e Damon Hill.
Em 1999, a equipe teve seu ápice: um terceiro lugar no campeonato de construtores. Depois, se seguiram mais três anos mantendo-se no top-6, até que as coisas desandaram em 2003, com uma temporada quase catastrófica. Tentando se equilibrar com as contas e tendo problemas com fornecedores de motor, a Jordan de despede e a Midland assume a equipe após 2005.
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A Midland, porém, não ficaria mais de uma temporada na F1, sendo vendida para a Spyker no final de 2006. Sem bom desempenho entre 2006 e 2007, a Spyker acabou sendo vendida e agora passaria a se chamar Force India.
O primeiro ano da equipe do empresário Vijay Mallya não foi dos melhores e a temporada 2009 trouxe surpresas como uma pole position, mas a posição no campeonato continuava aquém do esperado.
A situação começaria a melhorar nos anos seguintes, com a equipe se mantendo no meio do pelotão e começando a despontar como uma das forças dos times medianos. A Force India ficaria estável até 2018, quando foi vendida para Lawrence Stroll após uma crise. Sergio Pérez, um dos pilotos na época, chegou a investir para não permitir que a equipe fechasse suas portas.
Nascia, em agosto de 2018, a Racing Point, equipe que fez uma temporada mediana em 2019, mas conseguiu um quarto lugar em 2020. Apesar do pouco tempo de “vida”, a Racing Point conseguiu feitos importantes como a primeira pole de Lance Stroll e a primeira vitória de Sergio Pérez.
Em 2021, a Aston Martin assumiu as operações da Racing Point, ainda sob o comando de Lawrence Stroll. Apesar das grandes expectativas para a estreia e a contratação de Sebastian Vettel, a equipe não foi além do sétimo lugar em seus primeiros dois anos.
Para 2023, a aposta é Fernando Alonso. O espanhol se junta a Lance Stroll para ir em busca de levar a Aston Martin para o top-5 da tabela de construtores, fazendo jus ao nome forte que a equipe carrega.
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