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Renault vê novas regras com peso maior que a adoção do Halo

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  • Publicado: 17/01/2019
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:47
  • Por: Leonardo Marson

Nick Chester, diretor técnico da Renault, acredita que as mudanças no regulamento técnico da Fórmula 1 neste ano terão um peso maior do que a introdução do Halo nos carros, ocorrida na última temporada. Para o campeonato deste ano, a categoria alterou as dimensões das asas, que estão mais simples. O duto de freio também teve sua configuração modificada.

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Para Chester, isso mudará a forma como a Renault – e outras equipes – trabalharão para desenvolver o carro. Na transição para o ano passado, a preocupação era com possíveis perdas aerodinâmicas provocadas pela adoção do Halo e a proibição da “asa T” e da “barbatana de tubarão”.

“Aquela não foi uma mudança tão grande, na verdade. As mudanças em termos de como desenvolvemos o carro foram relativamente pequenas”, disse Chester, em entrevista para o site americano RaceFans. O dirigente, porém, ressaltou que as mudanças naquele ano foram grandes também.

“Ainda assim tivemos que mudar bastante coisa, porque aprendemos muito em 2017 e queríamos colocar no carro de 2018. Mas os conceitos principais foram bem similares. Foi, de certa forma, um golpe em termo de carenagem de motor, barbatana de tubarão, mas não foi algo tão severo”, seguiu o dirigente.

“Foi mais questão das nossas próprias metas, daquilo que queríamos mudar, onde queríamos obter ganhos, do que das regras em si. A maior mudança estrutural foi o halo – ali afetou o desenho do monocoque. Mas as mudanças de 2018 para 2019 serão muito maiores”, completou.

Na quarta-feira, Andy Green, chefe da Racing Point, disse que as mudanças no regulamento técnico prejudicarão o equilíbrio do carro, algo que ele vê como negativo, já que os tempos de volta subirão.

Foto: Renault F1

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