<p><img alt="Ex-piloto crê que Mercedes e Red Bull têm dirigentes melhores que a Ferrari" src="/wp-content/uploads/uploads/berger1_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>
<p>Terceira colocada na classificação do Mundial de Construtores da temporada encerrada no último domingo (27), em Abu Dhabi, a Ferrari esteve distante de seus dias mais gloriosos na Fórmula 1 neste ano. Em 21 corridas, sequer obteve uma vitória. E para o austríaco Gerhard Berger, ex-piloto da equipe de Maranello, o problema está na ausência de chefes ao nível das rivais.</p>
<p>“Basta olhar à estrutura da gestão”, disse em entrevista ao Speed Week, em Abu Dhabi. “Na Mercedes há Toto Wolff, Niki Lauda, (Paddy) Lowe, (Andy) Cowell, (Aldo) Costa. Na Red Bull tem (Christian) Horner, (Helmut) Marko, (Adrian) Newey e Didi Mateschitz. Só esses dois times têm essas personalidades. A Ferrari não está nesse nível”.</p>
<p>Apesar da afirmação, Berger garantiu que Sebastian Vettel não cometeu equívoco algum ao partir ao time italiano, em 2014. “Ele provavelmente sabia que teria de montar um time ao redor dele”, falou.</p>
<p>“Nos tempos de Michael Schumacher na Ferrari, havia um brilhante time ao redor dele, como Mercedes ou Red Bull têm agora”, definiu o austríaco. “Você precisa de gente da mais alta qualidade trabalhando juntas e sem brigas, e Seb ainda conseguiu criar isso”.</p>
<p>Muito criticado na Europa, sobretudo pela imprensa italiana, Sebastian Vettel terminou o ano com um terceiro posto no GP de Abu Dhabi. Com o pódio – sétimo na temporada, o tetracampeão concluiu o campeonato na quarta colocação, com 212 pontos. Seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Räikkönen, foi o sexto, com 186.</p>
<p>Gerhard Berger disputou a Fórmula 1 entre 1984 e 1987, com dez vitórias e 48 pódios em 210 corridas disputadas. O austríaco correu pela Ferrari em dois períodos: entre 1987 e 1989, e entre 1993 e 1995. Nesse intervalo, foi companheiro de Ayrton Senna na McLaren-Honda.</p>
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