Muitos consideraram que a pole position obtida por Kevin Magnussen para o Grande Prêmio de São Paulo de 2022 foi decisivo para que a Haas optasse por não renovar o contrato de Mick Schumacher para a temporada deste ano da Fórmula 1. Mas, de acordo com Gunther Steiner, chefe da equipe americana, o resultado em Interlagos esteve muito longe de definir isso.

Naquela ocasião, o dinamarquês aproveitou a pista ainda seca para fazer o melhor tempo do Q3, e viu a chuva e um acidente com George Russell o garantirem na posição de honra. Pouco tempo depois, a Haas anunciou Nico Hülkenberg como titular para o campeonato de 2023, enquanto Mick Schumacher se tornou reserva da Mercedes.

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“Nada mudaria (sem a pole de Magnussen), pois não podemos tomar esta decisão baseada apenas em uma corrida emocional ou em um resultado de classificação, o que seria errado de qualquer maneira”, disse Steiner, em declaração ao Motorsport Week.

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De acordo com o dirigente da equipe de Kannapolis, a evolução demonstrada pelo alemão ao longo da temporada de 2022, sobretudo na segunda metade, fez com que se discutisse por um longo período uma renovação de contrato ou a busca por um outro piloto. No final, a segunda opção foi considerada e Schumacher deixou a Haas.

A Haas fechou a temporada de 2022 com a oitava colocação do Mundial de Construtores de Fórmula 1, marcando 37 pontos, apenas dois a mais em relação a AlphaTauri, que fez 35. O time americano também terminou à frente da Williams, dona de apenas oito pontos ao final do campeonato.