O domingo (10) no Red Bull Ring, autódromo que recebe o Grande Prêmio da Áustria de Fórmula 1, começou de forma lamentável. Relatos feitos em redes sociais apontam que diversos casos de racismo, homofobia e misoginia por alguns dos presentes nas arquibancadas ao longo desta manhã e também durante o final de semana.

Uma mulher não identificada afirma ter seu vestido levantado por torcedores. Após confrontar alguns homens que fizeram isso, ouviu como resposta que “fãs de Lewis Hamilton não merecem respeito”. Vale lembrar que a “Orange Army”, formada por holandeses que torcem por Max Verstappen, se faz muito presente na Áustria, aproveitando a pequena distância para a Holanda.

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Antes disso, na sexta-feira, torcedores comemoraram após Hamilton bater sua Mercedes contra a barreira de pneus na fase final da classificação. Uma semana antes, na Inglaterra, quem sofreu com vaias da torcida foi Verstappen, que teve um problema durante a corrida em Silverstone celebrado pelos torcedores pró-Hamilton. Nesta manhã, a F1 se manifestou sobre os atos ocorridos na Áustria.

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“Ficamos cientes dos relatos que alguns fãs foram vítimas de comentários totalmente inaceitáveis no GP da Áustria. Levamos esse assunto a sério, o levantamos com os promotores e seguranças do evento, e conversaremos com aqueles que reportaram incidentes. Esse tipo de comportamento é inaceitável e não vai ser tolerado”, disse a F1, em nota.

Hamilton também se manifestou sobre o caso através das redes sociais. “Enojado e desapontado em saber que alguns fãs estão encarando comportamento racista, homofóbico e assédio em geral no circuito neste final de semana”, disse o heptacampeão.

“Ir ao GP da Áustria ou qualquer etapa não deve ser um gatilho de ansiedade e dor para os fãs e algo deve ser feito para assegurar que as corridas são um espaço seguro para todos. Por favor, se ver isso acontecendo, denuncie para os seguranças do circuito e a F1, não podemos permitir que isso aconteça”, completou.