Não há como falar em Rally Dakar e não pensar em Stéphane Peterhansel. O francês é o maior vencedor do mais importante rali do planeta, e conquistou neste ano, na edição encerrada na última sexta-feira (15) nada menos do que a sua 14ª vitória na prova. São seis títulos competindo nas motos e outros oito nos carros, o que o tornam o “Monsieur Dakar”.
Na edição deste ano, Peterhansel teve como navegador o também francês Edouard Boulanger. Apesar de ter vencido apenas uma especial, o veterano, que correu com um Mini, liderou a prova desde a segunda especial, apenas controlando a distância para Nasser Al-Attiyah e Matthieu Baumel, seus rivais diretos. O triunfo na décima especial foi decisivo para a conquista do título.
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Mais impressionante do que a regularidade mostrada nesta edição é o fato de, há 30 anos, Peterhansel vencer o Dakar. A primeira conquista do piloto veio em 1991, nas motos, categoria da qual foi campeão também em 1992, 1993, 1995, 1997 e 1998. Todas estas edições foram disputadas na época em que o Dakar, de fato, terminava na capital do Senegal.
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Nos carros, o piloto nunca passou mais de cinco anos sem vencer a prova, triunfando em 2004, 2005, 2007, 2012, 2013, 2016, 2017 e 2021. Aí, outro fato interessante é o de o piloto ter vencido as três versões da prova: a original, com chegada em Dakar, as edições disputadas na América do Sul, e agora, na Arábia Saudita.
Nos carros, quem mais se aproxima da quantidade de títulos de Peterhansel é o finlandês Ari Vatanen, com quatro conquistas. Al-Attiyah, rival do francês nos últimos anos, tem três títulos. Já nas motos, o veterano é, até hoje, o maior vencedor da história com os seis títulos. Cyril Neveu, Cyril Despres – hoje pilotos dos carros – e Marc Comá possuem cinco conquistas.
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