Cyril Abiteboul, chefe da Renault, acredita que é cedo demais para contar com Fernando Alonso ao time. A alegação do dirigente se dá por conta das expectativas criadas pelo espanhol, que busca voltar a disputar vitórias e o título mundial da Fórmula 1, o que os franceses acreditam não poder oferecer para a temporada de 2018.

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A Renault tem mostrado evolução, sendo a quarta força do grid no Grande Prêmio da Bélgica, disputado em Spa-Francorchamps no último domingo, quando Nico Hülkenberg foi o sexto colocado, mas o chefe da equipe não crê que isso ou mais um passo à frente sejam suficientes para deixar Alonso satisfeito, que poderia se frustrar e causar uma repercussão negativa.

“Minha resposta sobre Fernando sempre será a mesma. Primeiro, ele é parte de uma ótima equipe a qual acho que está no meio de diversas considerações estratégicas”, disse Abiteboul, em entrevista concedida ao site americano Motorsport.com.

“Segundo, acho que ele precisa, obviamente, olhar com relação ao seu momento e ao momento das outras equipes. As coisas precisam ser compatíveis para que possa se tratar de uma associação de sucesso, e não porque se tratou de uma associação de sucesso no passado”, seguiu.

“É o futuro que nos preocupa. Acho que ele tem uma urgência para voltar a brigar por títulos, e sabemos que vai levar um tempo até podermos oferecer isso. E, se tem uma coisa que eu não quero, essa coisa é o Fernando frustrado com um carro da Renault. Isso é certo”, explicou o dirigente.

A Renault aparece na oitava posição no Mundial de Construtores com 34 pontos, 11 a menos que a Williams, atual quinta colocada. Todos os pontos foram marcados por Nico Hülkenberg, contratado nesta temporada. Nomes como os de Robert Kubica e Carlos Sainz são considerados para substituir Jolyon Palmer para o ano que vem.

Foto: Renault