<p><img alt="Equipe de Negri começa bem sua participação na LMP2 em Le Mans. (Foto: Divulgação/Brian Cleary – BCPix.com)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/oswaldo_negri-lemans_620x467.png" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Ao final da classificação que definiu o grid da 84ª edição das 24 Horas de Le Mans, ontem, Oswaldo Negri Jr. (Michael Shank Racing) tinha dois motivos para comemorar. O primeiro, claro, é o quinto lugar entre os 23 protótipos inscritos na LMP2, melhor resultado por categoria entre os seis brasileiros do evento. Já o segundo motivo é, enfim, ter a chance de pilotar na principal prova de Endurance do mundo.</p>

<p>“Correr 24 Horas de Le Mans sempre foi um objetivo e estou muito feliz por estar aqui”, destaca o paulista, que pilota o Ligier JS P2-Honda número 49. “O traçado é fantástico e o evento é tão grande que só vindo para se ter uma ideia”.</p>

<p>Em sua melhor volta, obtida no primeiro treino classificatório, o trio formado por Negri, o norte-americano John Pew e o belga Laurens Vanthoor anotou  3m38s837. O tempo é pouco mais de 2s2 superior à melhor marca da LMP2, obtida pelo time formado pelo russo Roman Rusinov, o inglês Will Stevens e o alemão René Rast, a bordo do Oreca-Nissan número 26, da equipe G-Drive.</p>

<p>Um ponto favorável para Negri e Pew é que o conjunto Ligier-Honda de Le Mans é o mesmo com o qual disputam a temporada 2016 do WeatherTech SportsCar Championship, nos Estados Unidos. Após cinco etapas, ambos ocupam o quinto posto na classificação da série Protótipos, inclusive com uma vitória, em Laguna Seca, no mês passado. Tal retrospecto e o entrosamento com o carro animam ao brasileiro. </p>

<p>“Temos muita experiência com esse equipamento e isso é um bom motivo para estar otimista”, revela. “Uma prova de 24 horas exige muita estratégia e não apenas performance, então também estamos bem representados nesse ponto”.</p>

<p>Aos 52 anos, Negri é um dos pilotos brasileiros mais longevos e bem-sucedidos no Exterior. Com passagens por Fórmula-3 Inglesa e Indy Lights, entre os anos 80 e 90, tornou-se especialista em provas de longa duração. Em 2012, venceu a 24 Horas de Daytona – também pela equipe Michael Shank.  </p>

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