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GP do Brasil de 1977: O último que apague a luz

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  • Publicado: 22/01/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:54
  • Por: Racing

<p>O Grande Prêmio do Brasil de 1977 ficou marcado por uma boa quantidade de confusão. Apenas sete dos 22 carros que largaram chegaram ao final – com o último deles sendo Ingo Hoffmann, no Copersucar-Fittipaldi. Dos 15 abandonos, nove foram por acidente – todos na curva três, que virou um verdadeiro depósito de carros destruídos.</p>

<p>Campeão do ano anterior, James Hunt fez a pole position, seguido pelo argentino Carlos Reutemann, que fazia a sua segunda corrida pela Ferrari. Depois vinham o Lotus de Mario Andretti, o McLaren de Jochen Mass, o Tyrrell de Patrick Depailler e o Brabham de José Carlos Pace.</p>

<p>Pace, que morreria três meses depois, em um acidente em Mairiporã, Região Metropolitana de São Paulo, queimou a largada e assumiu a liderança na curva um. O brasileiro se sustentou na frente até a sétima volta, quando foi superado por Hunt e Reutemann. Ele abandonou a corrida a sete voltas da quadriculada – uma das vítimas da curva três.</p>

<p>A liderança de Hunt também não durou muito: foram apenas 16 voltas, sempre pressionado por Reutemann, que buscava sua segunda vitória em Interlagos (a primeira foi no GP extracampeonato de 1972). O argentino tomou a ponta e seguiu tranquilo para vencer pela primeira vez pela Ferrari. Hunt cruzou em segundo, seguido por Niki Lauda, também da Ferrari.</p>

<p>Emerson Fittipaldi fez um excelente quarto lugar com o Coperscuar. Em entrevistas na época, o paulista disse que se apromixava de Lauda para buscar o pódio, mas um furo no pneu, na última volta, prejudicou sua caçada.</p>

<p>No ano seguinte, o GP do Brasil se mudaria para Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.</p>

<p><em><strong>Conteúdo extraído da edição 337 da Revista Racing (outubro de 2015), página 17.</strong></em></p>

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