Claire Williams, chefe da equipe Williams, acredita que a Fórmula 1 precisa implementar rapidamente um teto de gastos para as equipes, mas que o Liberty Media, grupo proprietário da categoria, terá muito trabalho para alcançar este objetivo. A empresa comandada por Chase Carey busca equilibrar financeiramente as equipes, visando uma disputa mais igualitária na pista.
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“Quando se trata de finanças, um limite de gastos e orçamento, como todo mundo sabe e temos dito, apoiamos completamente um limite na Fórmula 1. Sempre digo que 300 milhões por ano somente para colocar carros no grid é uma quantidade estúpida de dinheiro, e não é sustentável para o futuro. Sem dúvidas, isso não é feito para as equipes independentes como a nossa”, disse Claire, em entrevista ao site americano Motorsport.com.
“Como vamos competir quando estamos correndo com 150 milhões, ou 120 milhões de verdade, contra equipes com orçamentos que quase triplicam o nosso? E imagino que nós, os fãs da categoria, querem ver um grid muito mais competitivo, e só se pode chegar nisso com um esporte mais equilibrado financeiramente”, seguiu a dirigente da equipe de Grove.
Embora reconheça que um limite de gastos na Fórmula 1 seja importante, Claire Williams sabe também que conseguir convencer Ferrari e Mercedes, equipes que recebem mais dinheiro atualmente no principal campeonato do automobilismo mundial, será uma tarefa das mais complicadas. Para a representante da Williams, o Liberty Media precisará lidar com dificuldades como essas.
“Acredito que seja responsabilidade do Liberty administrar esta situação e tentar encontrar uma solução que funcione para todos, o que é uma situação difícil. Me alegra não estar na situação de Chase neste momento, mas sei que todos têm os melhores interesses neste esporte no coração em vez da ganância e benefício pessoal. Devemos observar o futuro da categoria e projetá-las para as próximas gerações”, seguiu Claire.
“Essa é a responsabilidade de todos, e para fazer isso, acreditamos que os limites de orçamento devem entrar em vigor em 2021”, completou.
Foto: Getty Images
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