Mais importante corrida de endurance do planeta, as 24 Horas de Le Mans são um tabu para os pilotos brasileiros. Os representantes do País até possuem vitórias em classes, mas jamais saíram como os melhores após a maratona de um dia inteiro, tendo batido na trave em três oportunidades. Para este ano, seis pilotos correrão a prova, e pelo menos dois deles podem se colocar na história: André Negrão e Pipo Derani.

Os dois pilotos citados disputarão a prova na classe dos Hipercarros, a mais importante do grid. Negrão, que tem duas vitórias na LMP2, defende a Alpine, enquanto Derani, estrela do fortíssimo campeonato da IMSA, parte para a prova em La Sarthe com a novata Glickenhaus. Os dois, porém, terão de derrotar a favoritíssima Toyota se quiserem a vitória.

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O Brasil, porém, não terá apenas os dois pilotos na prova. Mais do que isso, contará com representantes nas quatro categorias do grid. Confirmado de última hora para a corrida, Felipe Nasr defenderá a Risi Competizione, time que correrá pela LMP2. Nasr, parceiro de Derani na IMSA, parte apenas para sua segunda corrida na temporada do WEC, já que correu apenas em Monza.

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Se nos protótipos os brasileiros entram com chances reduzidas, nos GTs, é possível cravar que os pilotos do País são favoritos. Vencedor da LMGTE-Pro em 2017 e 2019, Daniel Serra tenta sua terceira vitória nesta classe, mais uma vez pela AF Corse. Desde 2020, o tricampeão da Stock Car é piloto oficial da Ferrari para GTs.

Outros dois brasileiros estarão nos Grã-Turismos, mas correndo pela LMGTE-Am. Felipe Fraga, que chegou a vencer a prova em 2019, sendo desclassificado posteriormente, correrá pela TF Sports, com um Aston Martin. Marcos Gomes também guiará um carro da marca inglesa, mas este preparado pela equipe oficial da Aston Martin.