Teve de tudo nas 24 Horas de Le Mans de 2023. Entre muitas surpresas, acidentes e uma conquista histórica da Ferrari, André Negrão fez uma boa prova no Circuito de la Sarthe. Mesmo com desempenho aquém do esperado de seu carro nos treinos, os acidentes e a chuva – que por duas vezes caiu em Le Mans na primeira metade da corrida – o Alpine #35 do brasileiro foi um dos protagonistas do começo da corrida na categoria LMP2.
André chegou a até mesmo ocupar a liderança da prova durante uma entrada do safety car. Junto aos companheiros Olli Caldwell (ING) e Memo Rojas (MEX), com perícia no piso molhado, Negrão tinha tudo para terminar no top 5.
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Mas um acidente próximo da metade da prova tirou do time a chance de pódio. Foi quando o Toyota #7 de Kamui Kobayashi freou para desviar de outro carro lento na chegada para a curva Tertre Rouge. Rojas não conseguiu evitar o choque no carro do japonês e acabou quebrando a suspensão dianteira esquerda do #35. O mexicano teve que ir ao box lentamente, o que ocasionou uma perda grande de terreno.
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Mesmo assim, o time se recuperou na segunda metade da prova, voltou para a zona de pontuação e ficou com o nono lugar – que, em Le Mans, dá o dobro de pontos do resto da temporada, ou seja, quatro.
“É sempre uma grande sensação completar as 24 Horas de Le Mans, independentemente do resultado”, iniciou André Negrão. “É minha sétima corrida por aqui, ganhei duas, mas, por tudo o que passamos nessa edição, esse nono lugar é para ser valorizado. O time trabalhou muito bem depois do nosso acidente na entrada da madrugada”, completou.
No fim, André conseguiu avançar com o carro #35 e fez a diferença para chegar ao top 10. “Depois do problema, pudemos maximizar as oportunidades. Fomos muito consistentes e conseguimos administrar bem. O carro não estava 100%, mas estava veloz o bastante para fazermos bons tempos e conseguimos poupar pneus e combustível. No fim das contas, foi um grande trabalho em equipe, e estou contente, apesar do fato de que poderíamos ter saído com mais.”
A prova foi vencida pela Ferrari #51, que conquistou a primeira vitória geral para a marca de Maranello desde 1965. Os responsáveis foram os italianos Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi, além do britânico James Calado.
Na LMP2, o time vencedor foi a Inter Europol Competition no #34, com o espanhol Albert Costa, o polonês Jakub Smiechowski e o suíço Fabio Scherer. Na LMGTE-Am, o #33 da Corvette Racing levou a vitória, com o argentino Nicolas Varrone, o norte-americano Ben Keating e o holandês Nicky Catsburg.
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