Um carro de rua, mas com alma de Fórmula 1. Assim podemos chamar o Mercedes-AMG One, hipercarro da montadora alemã que foi idealizado em 2017, apresentado como conceito no Brasil, no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, mas que só agora ficou pronto. Chama atenção no modelo a clara inspiração nos carros que deram a marca da estrela de três pontas os títulos na principal categoria do esporte a motor mundial.
A inspiração na Fórmula 1 está no conjunto motriz, o mesmo usado nos carros de Lewis Hamilton e George Russell: um motor a combustão V6 1.6 turbo de 574 cv, combinado com quatro motores elétricos que formam o chamado MGU-K. A potência total é de 1.063 cv. Dois motores elétricos estão nas rodas dianteiras, o terceiro visa impedir os efeitos do turbo lag, e o quarto é ligado ao motor a combustão, que é limitado a 11 mil rpm para ter uma vida útil maior.
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Com tanta potência, a aceleração do Mercedes-AMG One é, no mínimo, estúpida. Saindo da inércia, o hipercarro alcança os 100 km/h em apenas 2,9 segundos. Para atingir os 200 km/h, são necessários 7 segundos, enquanto os 300 km/h são alcançados em 15,6 segundos. A velocidade máxima é limitada a 352 km/h. A transmissão é manual automatizada de sete marchas, que são trocadas por paddle shift, com a embreagem acionada automaticamente.
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Chama atenção que o consumo de combustível, sempre gasolina, é de 11,5 km/l. Rodando apenas com os motores elétricos, o Mercedes-AMG One tem autonomia de 8,1 quilômetros. Por ser focado em performance, as baterias de íons de lítio têm capacidade para apenas 8,4 kWh. São seis modos de condução: Race Safe, Race, EV, Race Plus, Strat 2 e Individual.
Internamente, o modelo conta com volante em formato retangular e com diversos botões, o que de certa forma lembra os carros de F1. O modelo conta com grande espaço interno, ar-condicionado, painel de instrumentos e central multimídia com tela de 10 polegadas cada. O acabamento combina fibra de carbono e couro, e o modelo pesa 1.695 kg.
A Mercedes produziu apenas 275 unidades, todas já vendidas há alguns anos a um preço estimado em R$ 15 milhões. A lista inicial contava com três brasileiros.
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