Ricardo Maurício e Rubens Barrichello venceram as corridas da nona etapa da temporada 2022 da Stock Car, disputada no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul (RS). O piloto da Eurofarma RC liderou de ponta a ponta a primeira corrida, enquanto o representante da Full Time superou Matías Rossi no final da corrida 2 para vencer.

Na primeira corrida, Maurício venceu sendo seguido por Rubens Barrichello, piloto da Full Time que não conseguiu acompanhar o ritmo do líder, especialmente após as paradas nos boxes. Andres Jakos, com outro carro da Full Time, fechou a prova na terceira posição, sendo seguido por Daniel Serra, quarto com o outro carro da Eurofarma RC. O grupo dos cinco melhores ainda contou com Gabriel Casagrande, da A.Mattheis Vogel.

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Na segunda prova, Barrichello venceu após se beneficiar da desclassificação de Thiago Camilo, que não fez a parada obrigatória nos boxes. Matías Rossi foi o segundo colocado, seguido por Gabriel Casagrande. O top-5 ainda contou com Julio Campos, da Lubrax Podium, e Daniel Serra, da Eurofarma RC.

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A prova ainda foi marcada por um acidente na janela de paradas nos boxes. Denis Navarro saía do seu pit stop e atingiu Pedro Cardoso, que teve seu carro lançado sobre o de Bruno Baptista, que fazia sua parada. O lance jogou ao chão três mecânicos que estavam trabalhando no pit stop do piloto da RCM. Dois deles, saíram do autódromo de ambulância.

A próxima etapa da Stock Car está marcada para os dias 22 e 23 de outubro, em uma etapa dupla marcada para o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO).

Confira como foi a etapa

Corrida 1
A largada teve Ricardo Maurício mantendo a primeira posição, sendo seguido por Átila Abreu e Rubens Barrichello. Bruno Baptista avançou para o quarto lugar, sendo seguido por Andres Jakos. Daniel Serra caiu para a sexta posição, sendo seguido por Cacá Bueno. Ainda no primeiro giro, uma confusão tirou da disputa Felipe Massa, Cesar Ramos, Allam Khodair e Guilherme Salas.

Maurício não conseguia abrir vantagem sobre Átila. Apesar disso, o piloto da Shell/Pole acabou superado por Barrichello na quarta volta da prova. Mais atrás, quem começava a avançar era Thiago Camilo, que entrou no grupo dos 20 primeiros no mesmo giro, após largar da última posição. Duas voltas depois, Jakos passou por Bruno, tomando o quarto posto.

Gabriel Casagrande vinha em nono, e passou a ser pressionado por Felipe Baptista. O piloto da KTF, porém, foi ultrapassado por Pedro Cardoso na oitava volta, com o piloto da Crown Racing entrando no top-10. Na frente, Átila Abreu parou na pista, abandonando a disputa. Já Khodair voltou para a corrida mesmo com o carro avariado.

Na nona volta, a janela de paradas nos boxes foi aberta, com Maurício e Jakos, Bruno e Matías Rossi estando entre os pilotos que partiram para o pit stop. Na volta seguinte, foi a vez de Barrichello entrar para a troca de pneu e reabastecimento, o que Serra repetiu no giro seguinte, cedendo a ponta para Cacá Bueno, que até então não havia feito a parada.

O pentacampeão foi para o pit stop na última volta da janela. Assim, após as paradas, Maurício retomou a liderança, seguido por Barrichello, Jakos, Serra e Baptista. Na volta 15, Nelson Piquet Jr. abandonou a disputa com problemas no carro da Motul/TMG. Dois giros depois, Casagrande passou por Bruno para tomar a quinta posição no S do circuito gaúcho.

Pedro Cardoso atacou Cacá Bueno e os dois se tocaram. Quem se aproveitou foi Ricardo Zonta, que tomou o oitavo posto. O pentacampeão passou a ser pressionado por Rafael Suzuki, em disputa valendo o décimo lugar e a primeira posição para o grid de largada para a segunda corrida.

Muitos pilotos foram aos boxes para pensar na segunda corrida, casos de Tony Kanaan e Thiago Camilo, por exemplo. Na frente, Ricardo Maurício seguiu para vencer a prova.

Corrida 2
A segunda corrida começou com Cacá Bueno mantendo a primeira posição, sendo muito atacado por Matías Rossi, que acabou subindo para terceiro, ficando atrás também de Pedro Cardoso. Jakos e Zonta completavam a lista dos cinco melhores, enquanto Ricardo Maurício passeou pela grama e Diego Nunes rodou, caindo muitas posições na disputa da prova.

Na terceira volta, Zonta passou pelo argentino da Full Time para tomar o quarto lugar. Mais atrás, Casagrande passou a pressionar Bruno Baptista pela sexta posição. O piloto da RCM perdeu desempenho pouco depois e acabou despencado na classificação. Guilherme Salas, por sua vez, seguia na prova mesmo com o capô de seu carro aberto.

Na frente, Cacá e Cardoso se mantinham na ponta, e começavam a abrir vantagem sobre Rossi. Pedro abriu ataque sobre o pentacampeão, e os dois espalharam. Quem se aproveitou foi Zonta, que tomou a liderança. Cacá, por sua vez, também foi superado por Rossi, despencando para a quarta colocação da prova. Depois, o veterano escapou da pista e abandonou a prova.

A janela de paradas foi aberta com Cardoso, Rossi e Jakos entrando nos boxes. Na saída dos boxes, porém, Denis Navarro, Cardoso e Bruno Baptista bateram nos boxes, com um mecânico sendo atingido. Após alguma demora, o Safety Car foi acionado com Zonta na liderança, seguido por Gomes, Camilo, Kanaan e Massa, todos sem paradas feitas.

O paranaense da Shell/RCM se viu obrigado a parar nos boxes para reabastecer em bandeira amarela, momento em que a parada obrigatória não é válida. A relargada foi acionada quando restavam pouco mais de quatro minutos para o final da corrida, com Barrichello atacando Rossi pela sexta posição, que na prática era a disputa pela vitória, já que todos à frente precisavam fazer o pit stop.

Camilo partiu para o ataque sobre Gomes, e os dois se tocaram. Quem se aproveitou foi Tony Kanaan, que tomou a segunda posição. Gaetano di Mauro foi outro que viu o capô do carro se levantar. Na antepenúltima volta, Barrichello conseguiu a ultrapassagem sobre Rossi, tomando o sexto lugar.

Todos os pilotos que precisavam parar nos boxes, menos Camilo, pararam nos boxes. O piloto da Ipiranga Racing completou a prova sem a parada, e acabou punido. Melhor para Barrichello, que venceu a corrida, seguido por Rossi e Casagrande.