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Coluna Chico Lelis: atenção com sinalização da Rio-Santos

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  • Publicado: 03/06/2025
  • Atualizado: 03/06/2025 às 10:56
  • Por: Chico Lelis

Foi em Diamantina onde nasceu J.K
Que a princesa Leopoldina “a resolveu” se casar
Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa a se casar comTiradentes

Laiá, laiá, laiá, o bode que deu vou te contar
Joaquim José, que também é da Silva Xavier
Queria ser dono do mundo
E se elegeu Pedro Segundo
Das estradas de minas, seguiu pra São Paulo
E falou com Anchieta

Essa música, um samba, de Sérgio Porto mais conhecido por Stanislaw Ponte Preta, me veio à mente assim que entrei na rodovia Rio-Santos , no trecho administrado pelo DER SP (o Google, erra ao informar que a CCR Rio-Santos é a concessionária responsável, o que ocorre depois de Ubatuba), entre Boiçucanga, o nome oficial do bairro de São Sebastião (também há que escreva Boissucanga) e Bertioga.

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Por quê? Porque a sinalização orientando sobre as velocidades a serem obedecidas deixa qualquer motorista / motociclista enlouquecido, tal a confusão causada por ela.

Você entra na rodovia, na verdade uma grande avenida que liga São Paulo e Rio de Janeiro por belas praias e logo se depara com placas de 40 km, faz uma curva e aparece outra, aumentando a velocidade para 60 km. Seguindo cerca de 200 metros, surge outra, baixando para 40 km. Menos de 100 metros depois, outra de 60 km. E isso sem qualquer razão que justifique essas mudanças.

Parece mesmo que o Sérgio Porto inspirou quem ​p​lanejou a colocação da sinalização das placas de velocidade, pelo menos no trecho que percorri da Rio-Santos.

E, para deixar o usuário da estrada / avenida ainda mais confuso, nos últimos tempos foram instalados radares para punir – com toda razão – os infratores. Mas, muitas vezes colocados muito próximos após a placa que indica uma velocidade menor a que era permitida anteriormente, como acontece no sentido São Paulo-Rio, defronte à Índia das Ostras (e que deliciosas ostras tem lá, como o lambe-lambe de mariscos), de 80 km para 60 km. Impossível baixar a velocidade com uma distância tão pequena.

É claro que a Rio-Santos, em muitos de seus trechos, mais uma avenida que uma rodovia, vem merecendo nestes, maior atenção por parte da fiscalização, em razão da grande circulação de pessoas e ciclistas que correm grandes riscos com a velocidade​ acima dos 80 km/h (a maior permitida em toda sua extensão) imprimida a muitos veículos que por ela trafegam.

 

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