<p>No início do ano, o brasiliense Pedro Caland estreou na F4 Sul-americana como o piloto mais jovem do grid. Aos 15 anos, disputou as quatro primeiras etapas como o caçula da turma e só foi superado na última rodada dupla pelo estreante argentino Baltazar Leguizamón, alguns meses mais novo. Porém, na última corrida, disputada em Chaco, na Argentina, Caland demonstrou que a pouca idade não é sinônimo de imaturidade e realizou uma prova bastante segura, conquistando seu primeiro pódio na categoria na corrida de domingo. Foi o terceiro colocado em prova vencida pelo peruano Rodrigo Pflucker.<br />
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Natural de Brasília, Caland faz sua primeira temporada completa no automobilismo.Embora tenha experiência em testes com carros da Fórmula 1.8 e Fórmula Júnior, foi na F4 Sul-americana que o piloto se encontrou e rasga elogios às condições técnicas do campeonato. "É uma categoria que dá todas as condições para o piloto se desenvolver. Podemos analisar os dados de todos em conjunto com os engenheiros e isso é muito importante para o nosso aprendizado. O equilíbrio técnico também é marca registrada da Fórmula 4. Todos os carros são iguais e as provas são muito equilibradas. O Tato gerencia a categoria de forma brilhante", afirmou.<br />
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Desde o início do ano, Caland vê nítida evolução no campeonato e define seu pódio na quinta etapa como o "primeiro passo" para conquistas maiores no futuro. "O terceiro lugar já era para ter vindo há algum tempo, mas sempre acontecia algo nas corridas. Como estava me adaptando à categoria, disputava sempre posições com alguns pilotos e os primeiros abriam no início. E eu não tinha experiência de corrida com monopostos, mas agora já compreendi algumas coisas e o resultado apareceu em Chaco"", explicou o brasiliense. "O objetivo é vencer ainda nesse ano. A evolução é nítida e já liderei a última corrida. Agora vou em busca da primeira vitória", complementou.<br />
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Restam três etapas para o fim da temporada 2015 e uma para a definir o campeão da Copa Argentina. Caland ocupa a quarta posição nos dois campeonatos, com 97 e 43 pontos, respectivamente. O piloto sabe das dificuldades, mas ainda sonha com o título. "Quem sabe, né? O Pedro (Cardoso) está bem na frente na liderança, mas no automobilismo tudo pode acontecer. Vou manter as esperanças e buscar meus objetivos passo a passo. Nas próximas etapas, acredito que estarei melhor e quero brigar pela ponta das provas. Aí, no fim do ano, vamos ver o que a matemática vai dizer", brincou o piloto, que ainda não tem planos sobre o que fazer no ano que vem.</p>
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