<p><img alt="Átila Abreu terminou sete de provas entre os dez primeiros" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/abreu_1_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Átila Abreu sabe que ainda não tem o carro mais rápido da Stock Car em 2016. Mas graças a performances consistentes e seguras, o vice-campeão de 2014 é o piloto que mais vezes terminou entre os dez melhores neste ano: em sete das nove provas. Mais ainda: o Chevrolet  número 51 é o único carro do grid a completar todas as voltas de todas as corridas disputadas na atual temporada.</p>

<p>Não por acaso, Átila é o quarto colocado na tabela de pontuação, com 85 pontos.</p>

<p>O competidor da Shell Racing desembarca neste fim de semana em Cascavel para a sexta etapa do calendário disposto a manter a consistência entre os dez mais velozes e, principalmente, voltar a lutar por poles e pódios.</p>

<p>A seu favor pesam o retrospecto do time – que no ano passado fez P1 e P2 na pista do oeste paranaense – e seu histórico no Autódromo Zilmar Beux, com pole e pódio conquistados desde 2012. Além do repertório de outras edições, o Chevrolet número 51 nesta etapa terá a disposição novos conceitos de geometria, capazes de proporcionar uma gama mais vasta de opções de setup.</p>

<p>“Temos uma situação boa de pneus, mesmo completando todas as voltas do ano", destaca o piloto. "Então vamos usar os treinos livres para a sintonia fina do setup. Não podemos gerar expectativas em cima de estatísticas anteriores, mas até agora tivemos um bom entendimento do regulamento e estratégias efetivas. Então vamos tentar aplicar o que tem dado certo à realidade de Cascavel, que é uma pista singular no calendário da Stock Car”.</p>

<p>Átila argumenta que o traçado é o mais veloz da categoria e o único do ano com praticamente todas as curvas para o mesmo lado –à exceção de Brasília, que ainda figura no calendário muito embora não apresente, no momento, a mais remota condição de receber uma corrida.</p>

<p>“Em Cascavel o carro é todo voltado para contornar curvas para a esquerda (temos uma só à direita)", conta. "E são curvas de alta, intercaladas com retas curtas. É uma pista com características bem peculiares porque, embora seja a de maior velocidade média do ano, não chegamos a colocar sexta marcha no Stock. Além disso, é um traçado muito exigente para o equipamento, pneus principalmente. </p>

<p><img alt="&quot;Em Cascavel o carro é voltado a contornar curvas à esquerda&quot;, diz o piloto" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/atila_abreu_esq_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Abreu lembra ainda que mesmo com a manutenção do regulamento da etapa passada, em Tarumã, os carros podem ter autonomia para completar as duas baterias do domingo sem reabastecer. “Em Cascavel as corridas normalmente têm mais de uma presença do safety car, e intervenções que são mais longas que a média – algo natural em uma pista de alta sem muita área de escape", ressalta Átila. "Então temos que ficar atentos, pois dependendo do tempo sob bandeira amarela vamos ficar no limite entre abastecer ou não.”</p>

<p>As atividades da sexta etapa da temporada começam nesta sexta-feira com o primeiro treino livre. No sábado acontece o segundo treino e o qualifying. As duas corridas serão no domingo, a partir das 13h. Treino classificatório e as provas serão exibidos ao vivo pelos canais Sportv.</p>