Os pilotos brasileiros seguem em sua verdadeira maratona para iniciar a disputa do Dakar, mais importante rali do mundo, que será disputado na Arábia Saudita entre os dias 3 e 15 de janeiro. Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, dupla que competirá nos carros na edição de 2021, precisaram viajar por 32 horas para chegar ao Oriente Médio. A razão para isso é a pandemia de Covid-19.
“Por conta da pandemia e das novas restrições de voos, com fronteiras da Arábia Saudita fechada a voos comerciais, tivemos que fazer uma maratona aérea e com controle bem rígido para chegar até aqui. Foram 32 horas seguidas de viagem, com saída de São Paulo até Paris e de lá um voo fretado pela organização”, disse Guiga.
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“Como brasileiros não podem entrar na França, todos nós tivemos que ficar isolados até o embarque do voo fretado para Jedá. Até brincamos que a gente parecia o personagem do Tom Hanks no filme ‘Terminal’ no aeroporto Charles de Gaulle, com a diferença que não podíamos ter contato com ninguém”, comparou o piloto brasileiro.
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Assim como Reinaldo Varela e Maykel Justo, dupla que competirá nos UTVs, Spinelli e Haddad precisarão, além do teste RT-PCR obrigatório para entrar em território saudita, aguardar mais 48 horas no hotel para fazer um segundo teste. Apenas com o segundo resultado negativo é que a dupla poderá realizar suas atividades, como o shakedown, marcado para o dia 31.
“Depois de 32 horas de viagem e 48 horas de quarentena no hotel, finalmente amanhã a gente faz o último teste de covid-19 e com o resultado negativo podemos já na quinta-feira fazer o shakedown e com isso começar de fato o Dakar”, completou Guiga, que tem como melhor resultado na prova uma nona posição, conquistada em nono, na edição de 2011.
O Dakar tem o prólogo marcado para o dia 2 de janeiro, e a prova começa no dia três, contando com 12 especiais.
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