Uma torre de babel. Assim pode ser chamado o Rally Dakar, que dá início a sua edição deste ano neste sábado (2), em Jedá, na Arábia Saudita. Considerando competidores de carros, motos, UTVs, caminhões e quadriciclos, há representantes de 49 países envolvidos na mais importante prova off road do planeta, entre eles, sete brasileiros.
Entre os países com pilotos ou navegadores na prova, há representantes de nações que vivem momentos de conflitos diplomáticos, ou mesmo confrontos armados. São os casos de Rússia e Ucrânia, ou, mais recentemente, China e Índia, que batalham por um território na região do Himalaia.
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Maykel Justo, navegador que disputará a prova ao lado de Reinaldo Varela, destaca, porém, que o clima dentro do Dakar em nada reflete os confrontos políticos. Mais do que isso, é simbólico que tal encontro aconteça no 1º de janeiro, o Dia da Confraternização Universal.
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“Em contraposição a tudo isso, é de um simbolismo muito bonito o fato de essas bandeiras se cruzarem nas trilhas do Dakar, no melhor espírito de esportividade e até fraternidade – porque faz parte da ética do Dakar ajudar um competidor em sérios apuros. E isso não é raro”, diz Justo.
Dez países da América Latina estão representados: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, México, Peru e Uruguai. Há também nomes importantes vindos do Catar, caso de Nasser Al-Attiyah, príncipe no país do Oriente Médio, e o xeique emiratense Khalid Al-Qassimi.
O Dakar deste ano terá o prólogo e a largada promocional realizadas neste sábado. A primeira especial será disputada no domingo.
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