Pierre Gasly teve seu grande momento da carreira no último domingo (6), ao vencer o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, no Autódromo Nacional de Monza. O resultado marca uma virada das mais improváveis na trajetória daquele que é um dos mais promissores pilotos franceses da nova geração na principal categoria do automobilismo mundial.
Piloto com algum destaque na Toro Rosso (atual AlphaTauri) em 2018, Gasly foi alçado à Red Bull para 2019, tornando-se companheiro de Max Verstappen no time austríaco. O que poderia ser o início de uma carreira de vitórias e, quem sabe, luta por um título mundial, acabou em menos de uma temporada para o francês.
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Sem conseguir demonstrar resultados semelhantes ao do holandês, e vendo o bom momento de Alexander Albon, fisgado de última hora pela Toro Rosso da Nissan e.dams, time da Fórmula E, Gasly acabou rebaixado de volta ao “time B” da Red Bull. Mais do que isso, ouviu de Helmut Marko, consultor da equipe, que “ainda tinha sorte de seguir na F1”.
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A resposta de Gasly ao seu ainda chefe veio nas pistas. Com um carro errático da Toro Rosso, terminou nos pontos em cinco das nove corridas restantes de 2019, tendo como grande momento o segundo lugar no GP do Brasil, segurando Lewis Hamilton nos metros finais. O resultado ajudou a equipe a terminar o Mundial de Construtores na sexta posição, apenas cinco pontos atrás da Renault, repetindo 2008 como o melhor resultado da história do time em um ano.
Na atual temporada, Gasly tem sido o piloto que puxa os pontos da AlphaTauri, tendo terminado seis das oito corridas nos pontos. Porém, o acerto em fazer a parada nos boxes antes do acionamento do Safety Car em Monza, e a punição contra Lewis Hamilton por entrar nos boxes com os pits fechados, fizeram com que o francês tomasse a ponta.
O piloto ainda levou sorte: viu Kimi Räikkönen ficar em segundo por algumas voltas, o que permitiu abrir vantagem na liderança, o que se mostrou vital para impedir uma aproximação mais rápida de Carlos Sainz, a quem segurou no final. Gasly repetiu o feito de Sebastian Vettel, que na mesma Monza venceu com o time de Faenza.
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