Bruno Senna viu o quarto lugar conquistado nas 24 Horas de Daytona, prova realizada entre sábado (27) e domingo (28), como um resultado acima das expectativas. O brasileiro se mostrou pessimista com o desempenho do Ligier preparado pela United Autosport, mas brigou para chegar ao pódio junto de Hugo de Sadeleer, Will Owen e Paul di Resta, seus companheiros de pilotagem, mesmo enfrentando um problema com a embreagem no fim da prova.
Senna lamentou o tempo perdido nos boxes para tentar reparar, sem sucesso, a embreagem, o que custou o lugar no pódio. O brasileiro também ressaltou as poucas bandeiras amarelas da corrida, que com 808 voltas completadas, se converteu nas 24 horas com maior quilometragem da história da prova.
“Foi uma corrida muito difícil. Raramente uma corrida aqui nos Estados Unidos tem tão poucas interrupções. Foram pouco mais de 20 voltas com bandeira amarela para um total de mais de 800. Sem tempo de descanso, os carros e os pilotos sofreram bastante com o desgaste. Infelizmente, perdemos cinco minutos nos boxes tentando e não conseguindo resolver o problema da embreagem. Foi uma pena, porque tínhamos mesmo chances de brigar pelo pódio”, disse Senna.
“Considerando onde começamos desde os treinos iniciais, onde nosso ritmo esteve longe do ideal, só posso estar satisfeito em começar minhas corridas com a United Autosports tão bem assim”, avaliou o atual campeão mundial de endurance na classe LMP2.
Bruno agora já está com as atenções voltadas para as 12 Horas de Sebring, em março. “Vamos ter muito trabalho para ajeitar o carro para uma pista bastante ondulada. Mas já conheço o traçado e acredito que essa experiência para ajudar tanto a equipe no acerto quanto na adaptação do meu novo companheiro”, completou.
Foto: divulgação
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