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Seis Horas do México: uma corrida positiva

2 Minutos de leitura

  • Publicado: 25/09/2016
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:38
  • Por: Racing

<p><img alt="Bruno a bordo do protótipo da equipe Greaves, em Hermanos Rodríguez" src="/wp-content/uploads/uploads/junqueira_1_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>Olá, amigos do <span style="color:#B22222;"><strong>RACING Online</strong></span><span style="color:#000000;">!</span></p>

<p>Para 2016, eu tinha como objetivo correr no Mundial de Endurance (WEC). Cheguei bem perto de acertar com uma equipe para correr, mas um pouco antes de começar o ano, o programa da equipe foi cancelado. Continuei tentando e consegui a oportunidade de fazer as 6 Horas do México, realizada em 3/9. Corri com um protótipo LMP2, da Greaves Motorsport, ao lado de dois pilotos mexicanos: o Roberto González e o Luis Díaz.</p>

<p>O Roberto correu comigo na Champ Car em 2003. Depois de anos fora das pistas, ele resolveu fazer esta corrida em seu país. O Luis Días é um piloto especializado em endurance e ja correu de LMP2 por vários anos e conquistou muitas vitórias e títulos. Nós corremos pela equipe Greaves, que faz a temporada regular da Europeu de Le Mans (ELMS) e tinha um carro extra para fazer esta corrida. Usamos um Gibson com motor Nissan.</p>

<p>Nosso carro era muito equilibrado nas curvas, mas por ser mais antigo (de 2011), a aerodinâmica não era tão eficiente e éramos lentos na grande reta do autódromo mexicano. Como 12 carros na LMP2, nosso objetivo era fazer uma corrida limpa, sem erros, sem tomar penalizacoes e nos divertir. Na classificação, dois pilotos vão a pista e é a media do tempo da volta mais rápida dos dois que conta. Fui no primeiro grupo e consegui ficar em quarto e o meu companheiro Roberto ficou em setimo. Na média, largamos em sexto.</p>

<p>A corrida era de seis horas. Eu larguei e andei o primeiro stint, de 52 minutos. Eu ia andar as últimas duas horas, mas com 2h30 para o final, comecou a chover e a equipe me colocou no carro. O carro estava muito bom na chuva e consegui ir de sexto para terceiro. Faltando 18 minutos para acabar, tivemos que colocar o Luis Dias no carro, pois ele não tinha feito o tempo mínimo. No final, terminamos na quinta posição.</p>

<p>Foi uma ótima experiência correr na WEC. Tive a felicidade de ter dois ótimos pilotos como companheiros de equipe, trabalhamos bem junto e nos divertimos. Trabalharei para ter a oportunidade de correr a temporada de 2017 na WEC e fazer a minha primeira 24 Horas de Le Mans. <br />
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Um abraço e até a próxima coluna!</p>

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-3fCzydVi0bI/V-dndtnREmI/AAAAAAAAA2k/gPjOVLApaVQshXx8fUcbFjN2zHAtvll3wCLcB/s1600/bruno_junqueira1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-3fCzydVi0bI/V-dndtnREmI/AAAAAAAAA2k/gPjOVLApaVQshXx8fUcbFjN2zHAtvll3wCLcB/s1600/bruno_junqueira1.jpg" /></a></div>

<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><em><span font-size:="" mso-bidi-font-weight:="" open="" style="background: white; color: #222222;"><b>Bruno Junqueira</b> é um dos grandes nomes do automobilismo brasileiro dos anos 1990 e 2000. Campeão de F3 Sul-americana (1997) e F3000 Internacional (2000), correu, entre 2001 e 2007, na CART/Champ Car. Faturou oito vitórias e três vice-campeonatos. Disputou ainda seis edições da Indy 500, com dois top-five e uma pole. Atualmente, corre esporadicamente em certames de endurance, como WeatherTech SportsCar e WEC.</span></em><br />
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23/08/2016 <a href="http://www.motorpress.com.br/racing/blogs/blogs/vida-de-piloto"><span style="color:#FF0000;"><strong>Vida de piloto</strong></span></a></p>

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