Atualmente, a Fórmula 2 é o principal acesso à Fórmula 1. Porém, antes a categoria era conhecida por outro nome: GP2. A série durou de 2005 a 2016 e de lá saíram alguns nomes importantes para o esporte em geral. Descubra onde estão esses pilotos!
2005 – Nico Rosberg
O alemão fez sua estreia na F1 em 2006, com a Williams, onde fez seu nome na categoria ao mostrar boa evolução. Ele ficou na equipe de Frank Williams até 2008, se transferindo para a Mercedes na temporada seguinte. Foi lá que conquistou seu primeiro e único título mundial, em 2016. Depois, se aposentou das pistas.
Rosberg se tornou investidor de categorias elétricas, como a Fórmula E e a Extreme E, e até mesmo possui uma equipe na segunda. Além disso, comenta Fórmula 1 na TV britânica e possui um canal no YouTube e um podcast.
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2006 – Lewis Hamilton
Da GP2 direto para os livros dos recordes da Fórmula 1. Hamilton saiu da categoria de base direto para a McLaren em 2007, onde foi campeão logo no ano seguinte. Em 2013 se transferiu para a Mercedes, onde fez história: seis títulos conquistados (2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020). Atualmente, Hamilton e a Mercedes enfrentam dificuldades, mas ainda sonham com o oitavo título do britânico.
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Além das corridas, Hamilton investe em categorias como a Extreme E e também se envolve ativamente com causas sociais. Recentemente foi nomeado cidadão honorário brasileiro.
2007 – Timo Glock
Glock conseguiu ir para a Fórmula 1 em 2008 com a Toyota, onde obteve resultados regulares. Depois, passou por Virgin e Marussia, mas não conseguiu bons resultados, deixando a categoria ao final de 2012. Fez carreira no DTM e passou por algumas outras categorias como a Porsche. Porém, não conquistou títulos. Atualmente é comentarista de Fórmula 1 na TV alemã.
Glock ficou conhecido por ser o “algoz” do título de Felipe Massa em 2008, que acabou parando nas mãos de Hamilton. O brasileiro provou que não guarda mágoas do alemão ao convidá-lo para a corrida de duplas da Stock Car Brasil em Interlagos no ano de 2022.
2008 – Giorgio Pantano
O italiano teve uma passagem pela Fórmula 1 em 2004, mas não permaneceu na categoria, seguindo para a GP2. Após ser campeão em 2008, teve passagens em categorias de turismo e também pela Indy. Voltou a receber o título de campeão em 2013, pela GT Open Internacional, mas não se destacou mais após a conquista.
2009 – Nico Hulkenberg
Hulkenberg fez uma temporada na Fórmula 1 com a Williams logo após seu título. Em 2011, virou piloto reserva, retornando ao grid no ano seguinte. De 2012 a 2016 foi piloto da Force India, até trocar a equipe pela Renault. Após três anos no time francês, o alemão se viu longe da Fórmula 1, porém, acabou aparecendo para substituir pilotos em provas nas temporadas 2020 e 2022.
Em 2023, garantiu seu retorno ao grid com a Haas. Hulkenberg tenta conquistar seu primeiro pódio na categoria.
2010 – Pastor Maldonado
O venezuelano ficou na Fórmula 1 de 2011 a 2015, passando por Williams e Lotus. Seu melhor resultado foi uma vitória na Espanha em 2012. Depois, se tornou piloto reserva até seguir para o Mundial de Endurance em 2018. Em 2019, participou também do IMSA.
2011 – Romain Grosjean
Fez sua estreia na F1 com a Lotus em 2012 e permaneceu na equipe até 2015. Depois, seguiu carreira na Haas, onde ficou até 2020, sem obter resultados satisfatórios nos campeonatos. Seu último ano foi marcado por um acidente no Bahrein: o carro da equipe norte-americana bateu e foi tomado por um forte incêndio. Grosjean conseguiu sair das chamas em 28 segundos, em um dos momentos mais tensos dos últimos anos na categoria.
Após repensar se gostaria de voltar para as pistas, Grosjean optou pela IndyCar em 2021, onde permanece até hoje. Por lá, já conquistou bons resultados, mas ainda não viu o primeiro lugar do pódio.
2012 – Davide Valsecchi
Nunca chegou a fazer sua estreia na Fórmula 1, apesar de ter sido piloto de testes da Lotus em 2011. Também não obteve sucesso nas categorias de turismo por onde passou. Desde 2016 ele comenta esportes a motor na TV italiana, mas recentemente foi suspenso após comentários inadequados durante o GP da Espanha de 2023.
2013 – Fabio Leimer
O suíço saiu da GP2 direto para o Mundial de Endurance, não obtendo bons resultados. Em 2015, participou da Fórmula E com a Virgin, onde também não se encontrou. Entre 2016 e 2017 disputou o Ferrari Challenge na Europa, e finalmente voltou a ter bom rendimento.
2014 – Jolyon Palmer
Participou das temporadas de 2016 e 2017 da Fórmula 1 com a Renault, sem resultados significativos. Fora da categoria, ele começou a fazer análises para veículos especializados, participando de transmissões e escrevendo colunas. Atualmente é comentarista e apresentador da F1TV, plataforma oficial da categoria.
2015 – Stoffel Vandoorne
Acabou indo para a Super Fórmula no Japão em 2016, onde conseguiu o quarto lugar. Apesar disso, fez sua estreia na F1 no GP do Bahrein com a McLaren naquele mesmo ano, conseguindo uma temporada completa em 2017. Sua participação na categoria durou até o final de 2018.
Vandoorne passou por diversas categorias: WEC, IMSA, Le Mans Series, mas se estabilizou na Fórmula E, onde foi campeão em 2022 com a Mercedes. Atualmente corre na categoria com a Penske e atua como piloto reserva da Aston Martin e McLaren na Fórmula 1.
2016 – Pierre Gasly
O último campeão da GP2 passou pela Fórmula E antes de sua estreia na F1 com a Toro Rosso em 2017. Após duas temporadas, foi promovido para a Red Bull em 2019. Lá, viveu um verdadeiro pesadelo ao se ver sendo “rebaixado” no meio da temporada, voltando para a equipe B dos austríacos.
Gasly conquistou sua primeira vitória na F1 em 2020, com a AlphaTauri e seguiu na equipe até o final de 2022. Atualmente é piloto da Alpine.
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