Nesta segunda-feira (30), dia em que a primeira vitória de Nelson Piquet na Fórmula 1 completa 40 anos, RACING disponibiliza aos leitores em www.goread.com.br e em www.revistarias.com.br a republicação da edição especial sobre a carreira do primeiro brasileiro tricampeão mundial na mais importante categoria do automobilismo mundial e um dos mais aclamados pilotos da história do esporte a motor do planeta.

Em 30 de março de 1980, Piquet venceu o Grande Prêmio dos Estados Unidos do Oeste, prova de nome longo que foi disputada no circuito de rua de Long Beach, que até hoje recebe corridas, especificamente da Indy, mais importante categoria de monopostos dos Estados Unidos.

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Piloto da Brabham naquela temporada, Piquet mostrou bons desempenhos nas primeiras corridas do ano, obtendo um segundo lugar na Argentina e um quarto lugar na África do Sul, depois de abandonar o GP do Brasil. A temporada se desenhava para uma disputa entre Alan Jones, da Williams, e René Arnoux, da Renault. O australiano venceu a primeira corrida do ano, mas foi batido pelo francês nos dois GPs seguintes.

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O final de semana em Long Beach, porém, começou com um desempenho assombroso de Piquet, que marcou a pole position com 0s995 em relação a Arnoux, o segundo colocado. Na corrida, Piquet manteve a liderança e seguiu para vencer com confortáveis 49 segundos de frente para Riccardo Patrese, o segundo colocado com a Arrows. Emerson Fittipaldi, que largou apenas em 24º, foi o terceiro com a Scuderia Fittipaldi, naquela que foi a única vez em que subiu ao pódio ao lado de Piquet.

Além da primeira vitória de Piquet e o pódio com dois brasileiros, a corrida em Long Beach foi marcada por outro fato importante, mas triste: Clay Regazzoni perdeu os movimentos das pernas após um acidente. Na 50ª das 80 voltas, o suíço perdeu os freios na reta principal, acertou o carro de Ricardo Zunino, que já havia abandonado, e o muro de proteção. O acidente relegou o piloto a uma cadeira de rodas.

Piquet venceria mais duas vezes em 1980, na Holanda, em Zandvoort, e na Itália, na única vez que o Grande Prêmio na “velha bota” foi realizada em Ímola. O brasileiro terminaria a temporada com o vice-campeonato, 13 pontos atrás de Jones, o campeão, e ajudou a Brabham a ser a terceira colocada entre os construtores, atrás apenas de Williams e Ligier, campeã e vice, respectivamente.