<p><img alt="Prost diz que, além de mudança de regulamento, distribuição do dinheiro tem que ser alterada" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/dcd1529no922_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Tetracampeão mundial de Fórmula 1, Alain Prost se mostra preocupado com o futuro da categoria, que tem sofrido com a falta de competitividade, o aumento de custos e a queda de interesse do público nos últimos anos. Mas o francês acredita que as críticas, que têm sido constantes, são prejudiciais ao mais importante campeonato do esporte a motor mundial.</p>

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<p>De acordo com o ex-piloto, o excesso de reclamações sobre o atual momento da Fórmula 1 fazem com que o foco se volte apenas para uma das áreas da categoria. Na opinião de Prost, toda a estrutura do campeonato precisa passar por uma grande modificação.</p>

<p>“Não quero me estender muito no tema e explico o motivo: as pessoas escolhem um assunto e esse acaba se tornando o único problema da F1. As pessoas olham para o motor, depois para o chassi e então para o regulamento”, comentou Prost, em entrevista ao site americano Motorsport.com.</p>

<p>“Em minha opinião, a categoria precisa de um pacote completo de mudanças e isso leva tempo. Não quero ver coisas saindo a rodo na imprensa, como vi algumas vezes com declarações que não refletiam exatamente o que penso. Mas há muito o quê mudar como um todo na Fórmula 1”, segue o francês, que atua também como chefe de equipe da eDams na Fórmula E.</p>

<p>Prost admitiu concordar com a preocupação demonstrada pelo chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, e por Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas enfatizou que a categoria precisa de uma mudança ainda mais profunda.</p>

<p>“Sim, mas como eu disse, o ideal seria ter um pacote completo de mudanças. Não só no motor ou no chassi, mas nas receitas, no regulamento esportivo, tudo de um modo geral”, seguiu Prost.</p>

<p>“Você precisa permitir às equipes pequenas a possibilidade de serem mais competitivas, não somente colocando mais dinheiro na mesa, mas encontrando caminhos alternativos no regulamento – especialmente na parte técnica”, conclui o tetracampeão.</p>