<p><img alt="Argentino comemora vitória em etapa do WTCC no Japão, em 2014" src="/wp-content/uploads/uploads/pechito_lopez_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>O argentino José Maria López se mostra extremamente empolgado com a possibilidade de disputar as 24 Horas de Le Mans pela primeira vez em sua carreira. Em recente entrevista ao site do Mundial de Endurance (WEC), Pechito classificou como um “sonho” a chance de correr na mais tradicional prova de endurance do automobilismo mundial, que será realizada no próximo mês de junho.</p>

<p>“Correr em Le Mans sempre foi um sonho, então estou realmente feliz por fazer parte desse novo momento à Toyota”, garantiu.</p>

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<p>Contratado pela montadora japonesa no início do mês passado, López terá em mãos o protótipo TS050 HYBRID durante a temporada 2017 do WEC. Trata-se do mesmo modelo que esteve perto da vitória na edição passada das 24 Horas de Le Mans. Na ocasião, o japonês Kazuki Nakajima liderava com mais de um minuto de vantagem ao segundo colocado quando um problema mecânico fez o carro parar, a pouco mais de três minutos da bandeirada.</p>

<p>O argentino, que também corre na Fórmula E, dividirá a condução do protótipo com dois adversários da competição dos carros elétricos: o suíço Sébastien Buemi e o francês Stéphane Sarrazin.</p>

<p><strong>Preenchendo o buraco da Fórmula 1</strong></p>

<p>Além da realização de um sonho, participar da corrida no Circuit de La Sarthe tem mais um significado especial a López. Trata-se de uma espécie de “compensação” ao fato de não ter realizado outro desejo: o de chegar à Fórmula 1.</p>

<p>“Isso é algo que preenche a lacuna que a F1 deixou em mim”, definiu o argentino, de 33 anos. “Estar apto a pilotar o carro mais rápido do momento após um F1 é realmente agradável”.</p>

<p>Em 2010, Pechito fora confirmado como um dos pilotos da USF1, equipe então recém-integrada à categoria máxima do automobilismo. Entretanto, duas semanas antes do início da temporada, o time anunciou sua desistência da competição – deixando López a pé.</p>

<p>Após o frustrado episódio, o piloto voltou à Argentina, onde conquistou o título do Super TC 2000 (em 2012) e permaneceu por quatro temporadas. Em 2014 deu início a uma retomada avassaladora na carreira internacional, que culminou com o tricampeonato do Mundial de Carros de Turismo (WTCC), no ano passado.</p>

<p>O rendimento agradou tanto a montadora francesa, defendida por López nas conquistas no WTCC, que a mesma assegurou-lhe no ano passado uma vaga na DS Virgin, equipe de Fórmula E cujo trem de força é fornecido pela Citroën.</p>

<p>Embora esteja ciente das dificuldades que terá em seu ano de estreia no WEC, o piloto não dispensa a confiança por uma rápida adaptação.  “A competição será intensa e haverá muito para entender, mas com certeza serei um aluno rápido”, garante.</p>

<p>A temporada 2017 do Mundial de Endurance (WEC) começa em 16 de abril, com as 6 Horas de Silverstone.</p>