Esta semana, a Mercedes comemora 10 anos tendo Toto Wolff dentro da equipe. Ao longo dessa década, o austríaco se tornou um dos chefes de equipe mais bem sucedidos da Fórmula 1, comandando uma era de domínio das flechas de prata alemãs.

O primeiro ano de Wolff na Mercedes não demonstrava visão do que a equipe viria a se tornar. O heptacampeão Michael Schumacher havia sido substituído pelo jovem campeão Lewis Hamilton. A decisão não foi bem vista na época. A Mercedes terminou a temporada 2013 com 236 pontos atrás Red Bull, dominante na época com Sebastian Vettel no volante.

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2014 daria início aos tempos de glória da Mercedes. Sob o comando de Wolff, a dupla Nico Rosberg e Lewis Hamilton entraria para a história. Os pilotos ficaram juntos até 2016, somando 3 campeonatos de construtores e três títulos, sendo que dois foram de Hamilton. Depois, Valtteri Bottas assumiu a vaga de Rosberg, ajudando a equipe a conquistar mais cinco título de construtores. Hamilton seria campeão outras três vezes.

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As marcas espetaculares das flechas de prata só viriam a ser testadas definitivamente em 2021. Em um campeonato tenso, Wolff trocou farpas com Christian Horner, da Red Bull. A última corrida do ano, em Abu Dhabi, viu Max Verstappen ser coroado campeão com uma dezena de reclamações do chefe da equipe alemã.

2022 foi um ano que testou a paciência de Wolff. Com um carro cheio de problemas, a Mercedes enfrentou uma temporada difícil, e a primeira e única vitória veio apenas no final do ano, com George Russell, substituto de Bottas.

Mas Wolff não ficou desmotivado. Em seu décimo ano na equipe, a meta é retomar o nível de competição e colocar seus pilotos para disputar o campeonato. A tarefa não é fácil, mas ao longo da década, o austríaco se mostrou uma figura de forte personalidade e que sabe levar sua equipe à excelência.