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Memória RACING: Ingo, 12 vezes campeão

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  • Publicado: 24/11/2016
  • Atualizado: 24/11/2016 às 2:11
  • Por: Racing

<p><strong>Texto de Marcelo Eduardo Braga publicado na edição 107 da Revista RACING (novembro de 2002). Adaptações por Rafael Ligeiro.</strong></p>

<p><img alt="Ingo chegou ao seu 12º título em 24 temporadas de história da Stock" src="/wp-content/uploads/uploads/ingo_hoffmann_2002_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></p>

<p>A Stock Car Brasil 2002 é de Ingo Hoffmann. O experiente piloto que há 31 anos participa do circuito de provas garantiu seu 12º título na principal categoria do automobilismo nacional, em Interlagos. Ao cruzar a linha de chegada na sexta colocação, o Alemão, como é chamado pelos amigos, garantiu nada menos que metade das temporadas realizadas na história da categoria, que teve início em 1979, e confirmou sua condição de um dos maiores pilotos do Brasil.</p>

<p>A vitória na etapa foi de seu eterno rival, Chico Serra, de volta ao topo do pódio depois de cinco corridas. O desempenho de Serra, aliás, foi incrível, pois largou em oitavo e conseguiu a vitória praticamente atropelando os adversários.</p>

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<p>Chico fez sua parte na tentativa de buscar o título com vitória, mas garantiu apenas o vice-campeonato de 2002, uma vez que precisava que Ingo não chegasse entre os sete primeiros.</p>

<p>Cacá Bueno, terceiro no campeonato e revelação da temporada, e Nonô Figueiredo, respectivamente segundo e terceiro colocados, completaram o pódio em Interlagos.</p>

<p><img alt="Ingo e Chico, respectivamente campeão e vice, trocam abraço após a corrida" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/ingo_e_chico_2002_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>A final teve todos os ingredientes para uma grande disputa. Em um dia quente, com mais de 26 mil pessoas presentes no autódromo, os pilotos deram um show à parte, em especial os quatro que disputavam o título. Enquanto Bueno, Serra e Beto Giorgi precisavam vencer, Ingo Hoffmann tinha de correr com a cabeça.</p>

<p>Podendo ficar longe da briga pela vitória, Ingo procurou não se arriscar. Ele largou em sexto e pouco fez para mudar essa condição. Ele manteve o ritmo até o final, e assim até cruzar a linha de chegada.</p>

<p>“Estou muito feliz e orgulhoso por mais este título”, afirmou emocionado. “Ganhar um campeonato competido como esse aqui, prestes a fazer 50 anos, lutando com novos valores de alto nível técnico, é muito gratificante”.</p>

<p>O “dinossauro” acrescentou que a prova final foi muito dura. “Em 31 anos de profissão, nunca terminei uma corrida tão cansado. Sai do carro emocionado e quase que eu desmaiei. Ainda não caiu a ficha desse resultado.</p>

<p>O vice-campeão, Chico Serra, estava feliz com a vitória, 29ª da carreira. Afinal, ele voltou a andar rápido e fechou a temporada com o maior número de primeiros lugares. Contudo, fez uma ressalva. “Foi bom estar na frente de novo. Mas não posso negar que estou chateado”, afirmou. “Fiz o que tinha de fazer. O problema foi a queda de rendimento que tivemos na competição, pois se tivesse marcado ponto nas duas provas anteriores, a situação poderia ser outra”.</p>

<p><img alt="No pódio, Hoffmann celebra com equipe e leva banho de champanhe de Serra" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/hoffmann_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p><strong>Ingo e a regularidade</strong></p>

<p>A alegria de Ingo pela 12ª conquista na Stock Car é justificada. Afinal, ela aconteceu em uma temporada muito equilibrada e graças à sua regularidade. Das 12 etapas, o Alemão deixou de marcar pontos em apenas duas. Nas demais, foram três vitórias e outros bons resultados. Esse rendimento acabou na soma de 164 pontos, dois a mais que Serra.</p>

<p>Os principais resultados da carreira de Hoffmann são: 12 vezes campeão da Stock Car (1980, 1985, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997, 1998 e 2002); duas vezes Campeão Brasileiro de Divisão 3 (1973 e 1974); Campeão Brasileiro de Fiat Uno (1993); Campeão Brasileiro de Marcas e Pilotos (1998); Campeão Sul-americano de Fórmula 2 (1978); e vice-campeão do Sul-americano de Turismo (1999).</p>

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