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McNish: “Saída da Audi é uma barreira para o WEC”

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  • Publicado: 24/12/2016
  • Atualizado: 24/12/2016 às 3:12
  • Por: Racing

<h2><img alt="Última temporada no WEC rendeu duas vitórias para a Audi. (Foto: AdrenalMedia)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/2016-wec-6-heures-de-spa-francorchamps-adrenal-media-gt7d99094_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></h2>

<h2>Tricampeão das 24 Horas de Le Mans, o escocês Allan McNish acredita que a saída da Audi será uma barreira para o Campeonato Mundial de Endurance. A equipe de Ingolstadt, que foi defendida pelo piloto por muitos anos, deixou as competições de longa duração após o término da temporada do WEC, e mudou seu foco para a Fórmula E.</h2>

<p>Com a saída da equipe das quatro argolas do campeonato, o WEC terá apenas duas equipes de fábrica na classe LMP1, a principal do torneio: Porsche, vencedora das últimas duas temporadas, e Toyota, campeã do mundo em 2014. McNish, porém, não acredita que a saída do time alemão seja um golpe fatal.</p>

<p>“A Audi foi o pilar principal das corridas de Endurance por 18 anos, mas isso termina em algum momento. É difícil perder uma marca no grid, mas eu não vejo pessoas dizendo que o Campeonato Mundial e as 24 Horas de Le Mans não vão funcionar com apenas duas equipes”, disse o ex-piloto, em declaração para a revista inglesa Autosport.</p>

<p>“Por muitos anos Le Mans teve apenas duas equipes – Audi e Peugeot – e eles criaram algumas das melhores corridas entre eles. Se você olhar pelo deadline original de entrada da primeira temporada do WEC, a Peugeot não entrou no campeonato e a Toyota chegou muito rapidamente, talvez, não estando verdadeiramente pronta, mas eles trabalharam e o campeonato foi ótimo”, seguiu.</p>

<p>“Perder a Audi é uma barreira para o WEC e para Le Mans, não um muro ou a morte. Le Mans, especialmente, sobreviveu durante momentos mais duros”, comentou McNish, que também elogiou o adiamento das mudanças para o regulamento técnico do campeonato para a temporada de 2020, o que, segundo o escocês, ajudará o torneio.</p>

<p>“O congelamento das regras ajudará a competição. Mudar os sistemas híbridos seria muito caro em tempo e dinheiro para as equipes. Este atraso abre a porta para um desenvolvimento extra, e eu espero que Toyota e Porsche estarão incrivelmente perto nesta temporada”, acrescenta o piloto.</p>

<p>“Ambas as equipes têm algo a provar. A Porsche quer ser dominante, mas a Toyota tentará de tudo por Le Mans no próximo ano depois de ficar tão perto da vitória”, completou McNish.</p>

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