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Massa e Bottas completam grid da F1

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  • Publicado: 17/01/2017
  • Atualizado: 27/03/2019 às 9:38
  • Por: Racing

<p><img alt="Bottas assinou contrato de um ano, mas tem tudo para ficar mais tempo na equipe alemã. (Foto: Mercedes)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_valtteri_botta_1454895_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Forte concorrente ao título de segredo mais mal guardado da temporada, o anúncio de que Felipe Massa aceitou revogar sua aposentadoria e assumir o lugar o lugar de Valteri Bottas na equipe Mercedes – em substituição a Nico Rosberg -, praticamente completou o grid da F-1 para este ano. Embora a Manor admita que ainda tenta encontrar investidores para disputar a temporada de 2017 poucos acreditam que o time inglês estará presente no GP da Austrália, dia 26 de março, em Melbourne. Neste quadro o brasileiro Felipe Nasr só permanecerá na categoria na condição de piloto reserva, paliativo que seria uma saída para prospectar uma vaga para 2018.<br />
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A decisão da Williams recuperar Massa como piloto era a mais obvia desde o dia 2 de dezembro, quando Nico Rosberg surpreendeu o mundo e anunciou o encerramento de sua carreira de piloto poucos dias após ter conquistado o título mundial de 2016 e Valtteri Bottas tornou-se um forte candidato a preencher a vaga do alemão. Essa combinação de fatores só não aconteceu mais cedo por uma combinação de fatores econômicos, contratuais e de imagem.<br />
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Os fatores econômicos foram fundamentados pelas demandas do mercado: Bottas era o melhor piloto disponível a um preço aceitável, a Williams soube capitalizar sua liberação com amplos ganhos próprios e no bom relacionamento que construiu com Felipe Massa e a Mercedes não teve que aumentar o preço dos seus automóveis de luxo para tirar Vettel, Alonso ou Verstappen de seus atuais empregos, para citar apenas três nomes.<br />
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As questões contratuais deram tanto ou mais trabalho para serem equacionadas e devidamente resolvidas. Os patrocinadores da Williams, em particular a Martini, tiveram que endossar a liberação do finlandês e o retorno do brasileiro; na Mercedes esse assunto requereu mais atenção a Lewis Hamilton, o primeiro piloto da equipe e famoso por suas demandas explosivas e, vez por outra, exageradas. O currículo de Bottas na Williams faz prever que haverá momentos de atrito entre ele e o inglês e já se vislumbra momentos de alta tensão.</p>

<p><img alt="Toto Wolff cuidava da carreira de Valtteri Bottas; agora é seu patrão. (Foto: Mercedes)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/m556032_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Mais jovem que Massa exatos 17 anos e 187 dias, o jovem canadense Lance Stroll será mais um aluno do brasileiro. Na história da F-1 são raros os casos de companheiros de equipe com idades tão diferentes: Juan Manuel Fangio e Stirling Moss tinham entre si 18 anos e dois meses quando defendiam a equipe Mercedes em 1955. Mais do que isso só mesmo um fato ocorrido no GP de Mônaco de 1955. Essa corrida marcou despedida do francês Louis Chiron, nascido aos 3 de agosto de 1899, da F-1 correndo pela equipe Lancia, que também inscreveu o italiano Eugenio Castelotti (10 de outubro de 1930) nessa temporada…<br />
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Se o automobilismo brasileiro teve ganhos consideráveis com esse final feliz, o grande prejudicado é o alemão Pascal Wehrlein, um dos pupilos de Toto Wolff. Sua promoção da equipe Manor para a equipe Sauber tem sabor de remédio homeopático, mas o fato de Estebán Ocón – seu companheiro de equipe no segundo semestre -, ter sido promovido à Force India entrega um laudo onde seu prestígio parece funcionar com a ajuda de aparelhos. Wolf, é bom lembrar, aproveitou o impacto das confirmações de hoje para anunciar o fim do seu contrato de gerenciamento da carreira de Valtteri Bottas. Segundo o austríaco, “seria conflito de interesses gerenciar a carreira de piloto de uma equipe onde sou o diretor”. Em outras palavras, as funções de patrão e empregado foram invertidas…</p>

<p><img alt="O alemão Pascal Wehrlein, protegido da Mercedes, segue na F1, mas na Sauber. (Foto: Sutton Images)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_abu_dhabi_gran_14530702_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Deixando de lado a Manor, cujo futuro parece ter ficado no passado, a lista de inscritos do Campeonato Mundial de F-1 deste ano é a seguinte<br />
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2 – Stoffel Vandoorne – McLaren Honda Formula 1 Team<br />
3 – Daniel Ricciardo – Red Bull Racing<br />
5 – Sebastian Vettel – Scuderia Ferrari<br />
7 – Kimi Räikkonnen – Scuderia Ferrari<br />
8 – Romain Grosjean – Haas F1 Team<br />
9 – Marcus Ericsson – Sauber F1 Team<br />
11 – Sérgio Pérez Mendoza – Sahara Force India F1 Team<br />
14 – Fernando Alonso – McLaren Honda Formula 1 Team<br />
18 – Lance Stroll – Williams Martini Racing<br />
19 – Felipe Massa – Williams Martini Racing<br />
20 – Kevin Magnussen – Haas F1 Team<br />
26 – Daniil Kvyat – Scuderia Toro Rosso<br />
27 – Nicolas Hulkenberg – Renault Sport Formula One Team<br />
30 – Jolyon Palmer – Renault Sport Formula One Team<br />
31 – Estebán Ocón – Sahara Force India F1 Team<br />
33 – Max Verstappen – Red Bull Racing<br />
44 – Lewis Hamilton – Mercedes AMG Petronas Motorsport<br />
55 – Carlos Sainz Jr – Scuderia Toro Rosso<br />
77 – Valtteri Bottas – Mercedes AMG Petronas Motorsport<br />
94 – Pascal Wehrlein – Sauber F1 Team</p>

<p><strong>Torres e Roldan vencem o Dakar 2017</strong></p>

<p><img alt="A festa brasileira na chegada do Dakar 2017, em Buenos Aires. (Foto: Victor Eleutério)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/351_dk17_victoreleuterio_1209132_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Os brasileiros Leandro Torres e Lourival Roldan conquistaram um histórico triunfo para o esporte a motor brasileiro ao vencer o rally Dakar, encerrado sábado, na categoria UTVs. Foi a primeira vez que a maior competição off road do mundo abriu uma categoria para esse tipo de veículo, que apesar de ter quatro rodas no País é supervisionado pela Confederação Brasileira de Motociclismo, outra demonstração da inoperância e inabilidade que caracterizam a atual gestão da CBA, a entidade congênere do automobilismo. Nas demais categorias triunfaram os franceses Stephane Peterhansel e Jean Paul Cottret (automóveis, Peugeot 3008 DKR), o inglês Sam Sunderland (motos, KTM), os russos Sergey Karyakin (Quadriciclos, Yamaha) e Eduard Nilolaev, Evgeny Yakovlev e Vladimir Rybakov (caminhões, Kamaz Master).</p>

<p><strong>Jimenez na Hot Car Bardhal</strong></p>

<p><img alt="O chefe de equipe Amadeu Rodrigues, o piloto Sergio Jimenez e o presidente da Bardahl, Roberto Galvão. (Foto: divulgação/FGCom)" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/303518_673826_fullsizerender__1__620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Sérgio Jimenez foi confirmado ontem na equipe Hot Car-Bardahl de Stock Car. O piloto de Piedade (SP) vai fazer dupla com o curitibano Guga Lima. Como no caso entre Felipe Massa e Lance Stroll, a diferença de idade entre os dois é marcante: Jimenez nasceu em 15 de maio de 1984 e parte para sua sexta temporada na categoria; Lima (5 de agosto de 1986) tem 26 largadas na Stock Car.</p>

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