<h2><img alt="Ambos os brasileiros subiram ao pódio na classe LMP1" src="/wp-content/uploads/uploads/nelsinho_digrassi_620x467.jpg" style="margin: 0px auto; display: block; width: 620px; height: 467px;" /></h2>

<h2>Não foi dessa vez que o Brasil enfim colocou um piloto no ponto mais alto do pódio no geral das 24 Horas de Le Mans. Contudo, esteve longe de ser um desastre. Bem longe. Aliás, dois deles, Lucas di Grassi (Audi R18) e Nelsinho Piquet (Rebellion Racing R-One), conseguiram resultados bastante positivos ao final da maratona realizada entre o sábado (18) e o domingo (19), no circuito de La Sarthe, na França.</h2>

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<p>O brasileiro da Audi terminou na terceira colocação geral e da classe LMP1, enquanto Nelsinho, atual campeão da Fórmula E, foi o vencedor entre as equipes privadas da classe LMP1, com o protótipo da Rebellion Racing.</p>

<p>Di Grassi, que teve como companheiros de equipe o inglês Oliver Jarvis e o francês Loïc Duval, passou boa parte da corrida na quarta colocação. Mas o abandono do Toyota de Anthony Davidson, Sébastien Buemi e Kazuki Nakajima, ocorrido a três minutos do fim, garantiu um lugar no pódio ao paulista.</p>

<p><img alt="Abandono da Toyota no final permitiu a Di Grassi conquistar seu terceiro pódio em Le Mans" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_le_mans_24_hou_13758891_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>“Três pódios em Le Mans, uma marca positiva”, ressalta Di Grassi. “Tenho que agradecer por mais esta oportunidade aos meus parceiros, a equipe, a Audi. Estou feliz, sim, e temos capacidade para fazer mais. Foram pontos importantes para o campeonato”.</p>

<p>Com o resultado na França, a equipe formada por Lucas, Jarvis e Duval assumiu a vice-liderança do Mundial de Endurance (WEC), na principal categoria, a LMP1. São 55 pontos, 20 a mais que o trio do outro Audi (o alemão André Lotterer, o francês Benoît Tréluyer e o suíço Marcel Fässler), quarto na classificação geral.</p>

<p>A liderança pertence ao trio do Porsche vencedor em Le Mans: o alemão Marc Lieb, o suíço Neel Jani e o francês Romain Dumas. Em três provas no ano, conquistaram 94 pontos.   </p>

<p>Aos 31 anos, Lucas di Grassi vive um momento bastante especial na carreira. Além dos resultados positivos no WEC – inclusive uma vitória, nas 6 Horas de Spa-Francorchamps, mês passado, o paulista está, novamente, na disputa pelo título da Fórmula E.</p>

<p>Com três vitórias em oito corridas, Lucas chega ao último ePrix do ano, a rodada dupla de Londres, um ponto à frente do suíço Sébastien Buemi. Sim! O mesmo Buemi que esteve a três minutos de sagrar-se campeão das 24 Horas de Le Mans deste ano, pela Toyota.<br />
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<p><strong>Drama e vitória</strong></p>

<p>Um 29º lugar entre 60 carros não parece um resultado dos mais encantadores. Contudo, quando olhamos às dificuldades enfrentadas pelo trio do Rebellion número 12, formado pelo francês Nicolas Prost, o alemão Nick Heidfeld e o brasileiro Nelson Piquet Jr., fica a certeza de que receber a quadriculada já foi um triunfo.</p>

<p>Logo ao início da prova, o carro apresentou problemas elétricos e de embreagem. Para reparo, permaneceu por várias voltas nos boxes. O estrago só não foi maior porque a corrida estava sob bandeira amarela, por conta da chuva.</p>

<p><img alt="Mesmo com diversos problemas, Nelsinho Piquet pode comemorar a vitória em sua subclasse em Le Mans" height="467" src="/wp-content/uploads/uploads/sut_le_mans_24_hou_13762811_620x467.jpg" style="margin:0 auto; display:block;" width="620" /></p>

<p>Como alento, Piquet, Prost e Heidfeld puderam comemorar o primeiro lugar entre os três protótipos de equipes privadas na categoria LMP1. Aliás, assumiram a liderança justamente por conta do abandono do outro carro da Rebellion, do austríaco Dominik Kraihamer, e dos austríacos Alexandre Imperatori e Mathéo Tuscher.</p>

<p>Apesar dos desafios, Nelsinho faz um balanço positivo da prova. “Foi muito legal, uma experiência bem melhor que a primeira vez em que corri aqui”, ressalta. “Estava muito mais tranquilo. A equipe foi fantástica, com um ambiente muito bom, os pilotos foram bem legais, o patrocinador da Rebellion é muito bacana… Foi incrível, resumindo. Deu para me divertir bastante”.</p>

<p>Ao lado de Nicolas Prost e Nick Heidfeld, Piquet é o sétimo colocado na classificação do Mundial de Endurance (WEC), com 25 pontos – apenas cinco atrás dos líderes entre os times privados, justamente o trio Kraihamer, Imperatori e Tuscher do outro bólido da Rebellion.</p>