Scott Dixon venceu neste domingo (10) um tumultuado Grande Prêmio de Monterey, última etapa da temporada 2023. Em uma corrida marcada por muitos acidentes no circuito de Laguna Seca, o piloto da Chip Ganassi se colocou na frente após paradas nos boxes de Pato O’Ward e Romain Grosjean, já na parte final da disputa, garantindo a vitória.

A segunda colocação ficou com Scott McLaughlin, piloto da Penske que não conseguiu acompanhar o ritmo de Dixon nas voltas finais. Álex Palou, campeão da temporada e piloto da Chip Ganassi, foi o terceiro, sendo seguido por Will Power, quarto com a Penske. O grupo dos cinco melhores foi completado por Callum Ilott, da Juncos Hollinger.

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Alexander Rossi, com um carro da McLaren, foi o sexto colocado, sendo seguido por Christian Lundgaard, sétimo com um equipamento preparado pela RLL. Marcus Armstrong, da Chip Ganassi, foi o oitavo, enquanto Pato O’Ward, da McLaren, foi o nono. Ryan Hunter-Reay, da Carpenter, fechou a lista dos dez melhores. Helio Castroneves, da Meyer Shank, foi o 13º.

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A corrida foi marcada por um grande número de bandeiras amarelas, nove no total, com acidentes ocorrendo quase sempre na última curva do traçado californiano.

Confira como foi a corrida

A corrida começou com Felix Roseqnvist mantendo a liderança, enquanto Christian Lundgaard tentou atacar Scott McLaughlin e acabou tocando o carro do neozelandês da Penske, saindo da pista. Juri Vips trava pneus e sai da pista após toque de Marcus Armstrong, acertando Graham Rahal. Outro que foi atingido foi Josef Newgarden. Rinus VeeKay rodou após toque de Scott Dixon, e Kyle Kirkwood foi envolvido. A bandeira amarela foi acionada.

Com os incidentes, Rosenqvist aparecia na liderança, sendo seguido por Álex Palou, o segundo colocado. Will Power ocupava o terceiro lugar, com Pato O’Ward em quarto, e Dixon na quinta posição. Helio Castroneves avançou da 27ª para a 16ª posição. A relargada veio na volta 7 com Agustín Canapino passando Santino Ferrucci para tomar a nona posição. McLaughlin, mais atrás, tocou o carro de Benjamin Pedersen, que perdeu posições.

Ainda no sétimo giro, Palou atacou Rosenqvist, tomando a liderança da prova. O sueco acabou superado também por Power, que avançou para o segundo posto. Com oito voltas, Newgarden voltou a bater, causando a segunda bandeira amarela da corrida. A prova foi retomada na volta 12 com o piloto da McLaren retomando a segunda posição de Power, que caiu para o quarto lugar ao ser superado por Pato O’Ward.

Na volta 13, Dixon foi punido por causar colisão, se dirigindo aos boxes. Lundgaard também foi penalizado. Mais atrás, Canapino passou por Alexander Rossi para tomar a sétima posição. Na frente, Palou disparou quase quatro segundos sobre Rosenqvist, o segundo colocado. Tom Blomqvist entrou no top-15 ao superar Castroneves. Na volta 26, o brasileiro rodou e escapou da pista, teve um incidente com Pedersen, e quase atingiu Palou no retorno à pista.

Rosenqvist foi aos boxes na volta 28, enquanto O’Ward, Romain Grosjean, Canapino e Ferrucci foram aos boxes. Pouco depois, Marcus Ericsson atingiu Rosenqvist, e ambos pararam na pista, causando uma nova bandeira amarela. Antes do acionamento do Safety Car, Palou foi aos boxes. Na volta 34, muitos pilotos foram aos boxes, com Ericsson se enroscando mais uma vez, agora com Rossi, que quase rodou na entrada dos boxes.

Herta teve de entrar nos boxes com os pits fechados para não ter uma pane seca, e foi punido. A relargada veio na volta 37, mas Power atingiu Pedersen, com Castroneves comprando o incidente pronto. Santino Ferrucci também escapou da pista. Assim, o Safety Car foi para a pista pela quarta vez na corrida. Palou seguia na liderança, seguido por O’Ward, Lundgaard, Grosjean e Canapino.

Lundgaard, Armstrong, Dixon e Rossi foram aos boxes na volta 39. A relargada veio na volta 42 com Grosjean atacando O’Ward, mas perdendo a terceira colocação para Canapino. O argentino, então, abriu ataque sobre o mexicano da McLaren, enquanto o francês, que havia sido ultrapassado por David Malukas, retomou a quarta posição com uma ultrapassagem na curva antes do saca-rolhas.

Palou voltou a abrir vantagem na liderança, chegando aos dois segundos de frente sobre O’Ward, Canapino não conseguia acompanhar os ponteiros, mas se mantinha em terceiro. Rossi, por sua vez, escapou da pista. Grosjean visitou os boxes na volta 49. Quem seguia na volta do líder e avançando na corrida era Castroneves, que chegou ao 50º giro na 13ª colocação, mesmo após todos os incidentes.

Malukas, que vinha em quarto, foi aos boxes na volta 53, retornando atrás de Grosjean. Devlin DeFrancesco foi outro a fazer o pit stop, no 56º giro. VeeKay foi aos boxes, mas teve um pit muito lento por problemas no reabastecimento. Ryan Hunter-Reay foi outro a parar, este na volta 57. No giro seguinte, O’Ward foi aos boxes, e a bandeira amarela foi acionada após DeFrancesco atingir Malukas e os dois pararem na brita.

Palou, Canapino e Ferrucci foram aos boxes na volta 60, com Callum Ilott rodando na entrada dos boxes, atrapalhando Kirkwood. A liderança da prova passou para as mãos de O’Ward, sendo seguido por Armstrong, Dixon, Herta e Castroneves. A relargada veio na volta 63, mas logo Santino Ferrucci e Tom Blomqvist bateram, causando nova bandeira amarela. Muitos pilotos foram aos boxes, casos de Dixon, Castroneves e Armstrong, no giro 65.

A relargada veio na volta 68, mas uma nova batida aconteceu, com Ericsson batendo com Armstrong e a bandeira amarela sendo agitada novamente. Antes, Hunter-Reay passou por Grosjean e Rossi para tomar a segunda posição. Apesar da neutralização, o Safety Car demorou para ir à pista por estar reabastecendo. Hunter-Reay, Rossi e Pedersen foram aos boxes novamente na volta 72.

A relargada veio na volta 74 com Grosjean tomando a liderança, enquanto Canapino e Ilott, companheiros de Juncos, se tocaram, perdendo posições. Dixon, em terceiro, abriu ataque sobre o mexicano da McLaren, enquanto Colton Herta parou na brita em lance em que Castroneves rodou e o atingiu. Assim, o Safety Car retornou para a pista. Grosjean e O’Ward foram aos boxes, e Dixon tomou a liderança.

A prova recomeçou na volta 79 com Lundgaard sendo ultrapassado por Power, caindo para o sétimo posto. Na frente, Dixon rapidamente abriu vantagem sobre McLaughlin, que era seguido de perto por Ilott e Palou. Castroneves foi aos boxes, enquanto Canapino, com danos na asa dianteira, acabou superado por Power e Rossi, caindo para o sétimo lugar. O argentino seguiu perdendo posições e foi ultrapassado por Lundgaard na volta 82.

Dixon disparou dois segundos de frente para McLaughin na volta 83, enquanto Palou tomou a terceira colocação de Ilott. Canapino seguia sofrendo com a asa dianteira, mas conseguia segurar Armstrong. Na volta 87, o argentino acabou ultrapassado pelo piloto da Ganassi, além de ver O’Ward o ultrapassar, despencando para a décima posição.

DeFrancesco, que estava lento na pista, foi aos boxes na volta 91, enquanto Dixon seguia na liderança, 4,3 segundos à frente de McLaughlin. Canapino passou reto no saca-rolhas e perdeu muitas posições. Outro que escapou da pista foi Ilott, que manteve o quinto lugar.

Sem ser ameaçado, Dixon seguiu para vencer a prova.