A Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP) anunciou nesta segunda-feira (20) que trabalha para reabrir o Autódromo de Interlagos, na capital paulista, que, desde o início da quarentena provocada pela pandemia de coronavírus, está fechado. A intenção da entidade que rege as corridas de carro em São Paulo é permitir, aos poucos, que os treinos e as corridas voltem a acontecer na praça esportiva que recebe o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.

A FASP enviou ao administrador do autódromo, João Luiz Otttoni, uma proposta para permitir a retomada gradativa das atividades em todo o complexo, que também envolve o Kartódromo Ayrton Senna. De acordo com a nota emitida pela Federação, o pedido se baseia em ações feitas em outros estados e nas “dificuldades que o isolamento coercitivo impõe aos profissionais que têm no esporte sua única fonte de renda”.

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“Apresentamos ao administrador de Interlagos uma forma de contemplar os dois lados da situação dramática que a pandemia do coronavírus impõe a todos. Procuramos amenizar as dificuldades que afetam muitos profissionais que vivem do esporte e tiveram sua renda interrompida e propusemos limitações de espaço e pessoal para que as atividades de pista possam reiniciar de maneira razoavelmente segura”, disse José Aloizio Cardozo Bastos, presidente da FASP.

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A entidade sugere que as atividades sejam retomadas com 15 boxes abertos no kartódromo por período, com ocupação de piloto, mecânico e auxiliar. Para o autódromo, a FASP propõe a ocupação de dez boxes por período, sendo ocupados por, no máximo, quatro profissionais: piloto, mecânico, chefe de equipe e auxiliar. Nos dois casos, seriam adotadas medidas de controle sanitário.

Na última semana, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) anunciou que alguns kartódromos privados, casos do Speed Park, em Birigui (SP) e do RBC Racing, em Vespasiano (MG), estão com as atividades liberadas para a realização de treinos. As competições, porém, seguem suspensas.