A história da atual equipe Mercedes, detentora de oito títulos mundiais e de construtores na era híbrida da Fórmula 1, se inicia nos anos 1970, com a Tyrell. Ao longo dos anos, a equipe passou por diversas transformações. Conheça o DNA da Mercedes na Fórmula 1.

Em 1970, Ken Tyrell criou sua própria equipe para disputar o mundial de F1. Logo no ano seguinte, a Tyrell conquistou o campeonato de construtores e o de pilotos, com Jackie Stewart. Em 1972, a equipe foi vice em ambos. Já em 1973, Stewart foi campeão novamente, enquanto a Tyrell conseguiu o vice-campeonato.

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Ainda em 1973, a equipe passou por um de seus piores momentos com a morte do piloto François Cévert em um acidente na pista de Watkins Glen, nos Estados Unidos. Além disso, Stewart anunciou que não iria mais correr.

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No ano seguinte, com uma nova dupla, a equipe conseguiu o terceiro lugar nos construtores, mas começou a declinar. Após 1984, a equipe passou por diversas crises, chegou a ser banida provisoriamente, perdeu mais um de seus pilotos em um acidente e viu seu nome cada vez mais escondido nas corridas.

O cenário volta a melhorar em 1989, com a equipe figurando entre o 5° e 6° lugar do campeonato. Mas as coisas voltam a desandar em 1993. A Tyrell foi se desgastando até finalmente ser vendida para a British American Racing (BAR) em 1998.

De 1999 a 2003, a equipe se manteve no top-5, constante entre as medianas do pelotão. Em 2004, a BAR surpreendeu e conseguiu o vice-campeonato de construtores. Mas o ano seguinte foi amargo: o carro apresentou problemas e a equipe chegou a ser suspensa por irregularidades. Mesmo assim, o resultado foi um 5° lugar no final da temporada. No final daquele ano, a Honda comprou a equipe.

Antes fornecedora de motores, a Honda iniciava sua curta trajetória como equipe. O primeiro ano, 2006, trouxe um bom quarto lugar. Mas os dois anos seguintes foram ruins para a equipe, e com a crise econômica mundial de 2008, a Honda acabou sendo “salva” por Ross Brawn.

Nascia a Brawn GP, que disputou apenas uma temporada e fez história: conquistou o campeonato de construtores e de pilotos, com Jenson Button. O resultado foi meteórico, com um dos melhores aproveitamentos da história da Fórmula 1. Em 2010, a equipe foi comprada pela Mercedes.

A Mercedes começou sua trajetória sem muita credibilidade, tanto que Lewis Hamilton chegou a ser criticado quando anunciou sua ida para a equipe. Apesar disso, em seus primeiros anos, o time se manteve no top-5 e conseguiu o vice-campeonato de construtores em 2013. De 2014 em diante, a Mercedes dominaria totalmente a Fórmula 1.

Foram sete títulos de pilotos e oito de construtores. Seis de Lewis Hamilton e um de Nico Rosberg. Vários recordes quebrados. A dominância só foi quebrada em 2021, quando Max Verstappen conquistou o título de pilotos e a Red Bull passou a dominar a temporada seguinte.